Fundações da Igreja na mira do Fisco
A Inspecção-Geral das Finanças enviou uma carta à Conferência Episcopal Portuguesa para ficar a conhecer a realidade das 125 fundações católicas, que ficaram de fora da primeira avaliação do Governo a estas instituições, confirma o secretário de Estado da Administração Pública, esta terça-feira, ao Diário de Notícias (DN).
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País Católica
Saber como funcionam, que apoio receberam e que relação mantêm com o Estado as 125 fundações católicas, é o objectivo da acção da Inspecção-Geral das Finanças, que já informou, por carta, os bispos portugueses.
Mas trata-se de “uma frente de trabalho complexa”, sublinhou o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, ao DN, lembrando que estas fundações “canonicamente erectas” ficaram excluídas da primeira avaliação a estas instituições, que analisou o custo/beneficio e viabilidade financeira das mesmas.
O secretário de Estado frisou que estas 125 fundações são “igrejas, paróquias que desenvolvem acções de solidariedade social, (…) sob responsabilidade da Igreja Católica”, admitindo que “não podemos interferir nesta relação de anos (…), nem pôr em causa o equilíbrio” na relação Estado/Igreja.
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