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FNAM ameaça com greve se Governo não negociar grelhas salariais

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) alertou hoje que avança para a greve caso o Ministério da Saúde não demonstre no próximo mês disponibilidade para uma "verdadeira negociação" das grelhas salariais dos clínicos.

FNAM ameaça com greve se Governo não negociar grelhas salariais
Notícias ao Minuto

20:55 - 15/12/22 por Lusa

País Médicos

"Em janeiro, o Ministério da Saúde terá de estar obrigatoriamente disponível para uma verdadeira negociação das grelhas salariais, caso contrário a FNAM será forçada a avançar para a greve", adiantou a estrutura sindical em comunicado.

Os sindicatos representativos dos médicos e o Ministério da Saúde voltaram hoje a reunir-se para uma terceira ronda de negociações, depois dos encontros realizados em 09 e 28 de novembro já com a equipa do ministro Manuel Pizarro.

A próxima reunião negocial ficou agendada para 9 de janeiro, adiantou a FNAM, ao considerar que esta é "data-limite para que exista um sinal claro que o Ministério da Saúde pretende valorizar e dignificar o trabalho médico, negociando as grelhas salariais".

Além da questão salarial, foi criado um grupo de trabalho para os cuidados de saúde primários para "abordar o redimensionamento das listas de utentes" dos médicos de família, referiu a federação.

"Entretanto, houve alguns avanços na negociação das normas particulares de organização e disciplina do trabalho médico, com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos médicos", adiantou ainda a FNAM.

De acordo com a estrutura sindical, na reunião de hoje o ministério propôs a assinatura de um novo protocolo negocial para incluir elementos da recentemente criada direção executiva do Serviço Nacional de Saúde.

Estas negociações tiveram o seu início formal já com a equipa do ministro Manuel Pizarro, mas a definição das matérias a negociar foram acordadas ainda com a anterior ministra, Marta Temido, que aceitou incluir a grelha salarial dos médicos do Serviço Nacional de Saúde no protocolo negocial.

Depois da demissão de Marta Temido, no final de agosto, os sindicatos representativos dos médicos solicitaram ao Governo a abertura das negociações, criticando o "total silêncio" do Ministério da Saúde sobre o processo.

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