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SNPL quer lista de graduação única para todos os concursos de professores

O Sindicato Nacional dos Professores Licenciados quer uma lista de graduação única para todos os concursos, opondo-se a que alguns docentes sejam escolhidos por diretores das escolas como propôs o Ministério da Educação, indicou hoje o SNPL.

SNPL quer lista de graduação única para todos os concursos de professores
Notícias ao Minuto

14:19 - 08/11/22 por Lusa

País Sindicato

Segundo um comunicado sobre a reunião que teve na segunda-feira com o ministro da Educação, o SNPL concorda neste caso com as posições expressas no mesmo dia pelo Sindicato de Todos os Professores (STOP) e pelo Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE).

"O critério para o recrutamento de professores deve ser a graduação profissional, para que não haja critérios altamente subjetivos que permitem ultrapassagens ou favorecimentos", afirmou o coordenador nacional do STOP, André Pestana, em declarações à agência Lusa após aquela reunião.

O SIPE, por seu turno, divulgou no mesmo dia os resultados de um inquérito com 5.475 respostas e em que a esmagadora maioria dos professores (90%) recusa a contratação direta de professores.

O ministro da Educação, João Costa, anunciou em setembro que pretendia dar autonomia aos diretores para que pudessem selecionar um terço dos seus professores, tendo em conta o perfil dos docentes e os projetos educativos da escola.

Nesta segunda reunião negocial com alguns dos sindicatos que representam os professores, no âmbito da revisão do regime de recrutamento e mobilidade do pessoal docente, o ministério apresentou como alternativa que "alguns professores do quadro sejam escolhidos por um conselho local de diretores de escola", segundo André Pestana.

Em relação a outro dos pontos da agenda da reunião, a alteração dos quadros de zona pedagógica (QZP), o SNPL defende a sua "abolição pura e simples (...), embora compreenda que numa fase transitória, possam existir docentes" nessa situação, "até à sua vinculação em QA/QE (Quadros de Agrupamento e de Escola)", refere o comunicado.

O SNPL indica que os QZP "foram criados para colmatar necessidades não permanentes", considerando ser injusto e incompreensível o facto de "vários milhares de docentes" se encontrarem nessa situação "há mais de uma década".

Relativamente à contratação de professores, o Ministério da Educação propõe reduzir a regularidade dos concursos internos, que atualmente se realizam de quatro em quatro anos e que passariam a realizar-se a cada cinco anos, enquanto o SNPL propôs que sejam realizados "de dois em dois anos até a situação se encontrar estabilizada".

As reuniões negociais prosseguem hoje com a Federação Nacional dos Professores e a Federação Nacional da Educação, devendo os sindicatos recebidos na segunda-feira pelo ministro da Educação voltar a reunir-se com a tutela até ao final do mês.

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