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Autarca exige manutenção de valências no Centro Hospitalar

O presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto, China Pereira, exigiu hoje a manutenção das atuais valências do Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA), refutando quaisquer alterações sem "estudos sérios" e sem auscultação dos autarcas locais.

Autarca exige manutenção de valências no Centro Hospitalar
Notícias ao Minuto

10:50 - 17/04/14 por Lusa

País Cabeceiras de Basto

Em comunicado, China Pereira manifestou "profunda preocupação" com a recente portaria que categoriza os hospitais, sublinhando que o diploma retira "um conjunto alargado" de valências médicas ao CHAA.

Segundo o autarca, com aquela portaria, de 10 de abril, o CHAA perde os serviços de Neonatologia (incluindo a Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais), Obstetrícia (incluindo o Bloco de Partos e Medicina da Reprodução), Imunoalergologia, Dermatologia, Urologia Cirurgia Vascular.

O diploma categoriza os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em grupos de I a IV, hierarquizando as unidades de acordo com a natureza das suas responsabilidades e as suas valências.

Considerando que a retirada de valências ao CHAA é "lesiva" dos interesses legítimos da população da região, China Pereira sublinhou que, para haver mudanças, é preciso efetuar "estudos sérios", que contemplem também uma auscultação aos legítimos representantes das populações.

"O que não aconteceu", criticou o autarca de Cabeceiras de Basto, eleito pelo PS.

Para China Pereira, a concentração de serviços hospitalares é "grandemente penalizadora, não só para os munícipes, que serão obrigados a percorrer longas distâncias, como também para os próprios hospitais, que serão confrontados com o entupimento dos serviços".

Neste contexto, considerou que a manutenção das atuais valências médicas do CHAA é "um imperativo" e colocou-se "ao lado das populações na luta" para impedir qualquer retirada.

A administração do CHAA já garantiu, em comunicado, que vai continuar a "responder adequadamente às necessidades e expectativas" dos cidadãos e que irá demonstrar ao Ministério da Saúde que "todas" as valências daquela unidade "são imprescindíveis" à região.

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