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SNS. "Infelizmente, não temos as escalas de agosto todas preenchidas"

Lacerda Sales diz que foi aprovado o regime de pagamento do trabalho suplementar das urgências.

SNS. "Infelizmente, não temos as escalas de agosto todas preenchidas"
Notícias ao Minuto

12:16 - 01/08/22 por Marta Amorim

País SNS

Em conferência de imprensa, no Ministério da Saúde, António Lacerda Sales, secretário de Estado Adjunto e da Saúde, revelou que o Governo reuniu com todos os presidentes de Conselhos de Administração dos hospitais do país para "esclarecer dúvidas" sobre o regime de pagamento de horas extraordinárias.

Elencando o que tem sido feito pelo Governo para dar resposta à situação do SNS, Lacerda Sales disse que foi aprovado o regime de pagamento de pagamento do trabalho suplementar das urgências a 26 de julho - que permite pagar aos médicos das urgências entre 50 a 70 euros, e, nalguns casos, até 90 euros - e está a reunir com todos os concelhos de administração dos hospitais para esclarecer dúvidas sobre este regime.

Neste momento, sem as escalas de agosto todas preenchidas no serviço serviços de Obstetrícia e Ginecologia, Lacerda Sales assevera que se continuam a enveredar esforços para que se continue a "nascer bem" em Portugal. "Infelizmente, não temos as escalas de agosto todas preenchidas", disse. 

O diploma já aprovado pelo Governo, é uma solução "de curto prazo" para os tempos de verão, disse, por sua vez Maria de Fátima Fonseca, secretária de Estado da Saúde, presente na mesma conferência.

"É fundamental reiterar que não podem subsistir quaisquer dúvidas em relação à aplicabilidade do diploma" do pagamento do trabalho suplementar, afirmou, defendendo que "não existe nenhuma impossibilidade de princípio na aplicação" do mesmo.

Comissão admite encerrar maternidades

Ayres de Campos, o coordenador nacional da comissão de resposta em urgência de ginecologia, obstetrícia e blocos de partos defendeu que tem que ser considerada a possibilidade de encerrar algumas maternidades, fora do interior, para concentrar recursos e responder aos problemas.

Segundo o coordenador, o diploma para estabilizar equipas será possível criar "maior previsibilidade" nas urgências.

Estas reformas, que levam "algum tempo", não devem ser feitas em tempo de "férias", garante, e servem para levar a ginecologia e obstetrícia de novo para o "bom caminho". 

Enquanto a situação não estiver regularizada, o médico aconselha a consultar o portal do SNS antes de se deslocar a uma urgência de ginecologia e obstetrícia.

[Notícia atualizada às 12h40]

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