Autarca alerta para necessidade do desassoreamento do rio Sado
O presidente da Câmara de Alcácer do Sal, Vítor Proença, alertou hoje para a necessidade urgente do desassoreamento do rio Sado junto à cidade para melhorar o meio ambiente, a navegabilidade e a imagem turística.
© Lusa
País Álcacer do Sal
"O rio apresenta-se extraordinariamente assoreado, em particular, frente a Alcácer do Sal e isso deve-se ao facto de, há largas dezenas de anos, não se efetuar qualquer tipo de obra de desassoreamento", afirmou à agência Lusa o autarca.
Segundo Vítor Proença (CDU), em Alcácer do Sal, no distrito de Setúbal, as condições do rio "quando a maré está baixa ou quando vaza ou enche" dão uma "má imagem para o turismo", além de "pragas e mosquitos" poderem "pôr em causa a saúde das pessoas".
"Esta obra de requalificação é também importante para a natureza, meio ambiente e meio aquático", vincou, apontando, por outro lado, que a navegabilidade "está cada vez mais difícil devido ao assoreamento do rio".
O autarca salientou que, além das dificuldades de navegação no rio, os galeões do Sado e outras embarcações que efetuam passeios turísticos agora têm para mostrar "esta triste imagem do rio todo assoreado".
Considerando que "tem que haver investimento" do Governo para o desassoreamento dos troços do rio, o presidente do município defendeu que a prioridade é junto à cidade de Alcácer do Sal, onde a situação "é mais aguda" e carece de uma "intervenção urgente".
Nesse sentido, Vítor Proença propôs trabalhos de desassoreamento do rio, em Alcácer do Sal, num troço de cerca de 1.000 metros, entre as pontes rodoviária e do Itinerário Complementar (IC) 1.
De acordo com a câmara municipal, o autarca enviou, na quarta-feira, um ofício ao presidente do conselho diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Nuno Lacasta, a solicitar a intervenção desta entidade no desassoreamento do rio Sado.
No ofício, revelou a autarquia, Vítor Proença sublinhou que esta obra é uma competência do Ministério do Ambiente e sugeriu que as entidades do Estado "possam recorrer a verbas disponíveis no Fundo Ambiental para uma intervenção célere".
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