Doulas querem contribuir para resolução da crise na obstetrícia
A Doular – Associação Portuguesa de Doulas defende que estas profissionais "são parte fundamental da solução para o que se está a passar em Portugal”.
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País Obstetrícia
A Doular – Associação Portuguesa de Doulas, através de comunicado enviado às redações, mostrou a disponibilidade destas profissionais para "contribuir para a melhoria" da situação de crise vivida nas urgências obstétricas em Portugal.
Isto porque, no "atual contexto de crise no setor da saúde e, sobretudo, na especialidade de Obstetrícia, torna-se urgente a afirmação de alternativas capazes de complementar a oferta dos hospitais e maternidades”, afirmou a presidente da Associação, Rute Castro.
Defendendo que as doulas - que, apesar de não serem consideradas profissionais de saúde, tem como função acompanhar a gestante durante o período de gravidez, parto e período pós-parto - "são parte fundamental da solução para o que se está a passar em Portugal”, a associação vai organizar, na quinta-feira, pelas 18h, uma apresentação pública que visa dar a conhecer o trabalho das doulas aos portugueses.
O encontro, que vai decorrer no Jardim da Cerca da Graça, em Lisboa, contará com a participação das associadas "e visa consciencializar as pessoas que estiverem a passar pelo local para a importância da profissão na solução dos problemas obstétricos que o Sistema Nacional de Saúde (SNS) tem vindo a enfrentar", lê-se no mesmo comunicado.
Lançada no dia 2 de julho, a Doular é uma associação sem fins lucrativos fundada que pretende garantir que a importância da profissão seja "conhecida e reconhecida" por profissionais de saúde, famílias e público em geral, pode ler-se na mesma nota.
Esta é uma iniciativa que surge depois de, nas últimas semanas, terem sido reportados inúmeros casos de falhas nos serviços de obstetrícia e ginecologia por todo o país, derivado de dificuldades em assegurar escalas de profissionais.
Algo que levaria a ministra da Saúde, Marta Temido, a anunciar um "plano de contingência" até setembro para fazer face ao problema que se vive no setor e a criação de uma comissão para acompanhar a resposta das urgências de ginecologia e obstetrícia e dos bloco de partos dos hospitais, integrando coordenadores regionais e um nacional.
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