Bolieiro diz que convergência dos Açores com UE faz-se pela qualidade

O presidente do Governo dos Açores considerou hoje que a convergência dos Açores com as médias europeias será promovida através de um "novo paradigma" que passa pela qualidade na aplicação dos fundos comunitários e não pela sua quantidade.

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© Facebook / José Manuel Bolieiro

Lusa
09/05/2022 14:15 ‧ 09/05/2022 por Lusa

País

Governo dos Açores

"Este Governo da Região Autónoma dos Açores propõe-se fazer uma mudança de paradigma, incluindo o nível de execução não pela quantidade, mas pela qualidade, e a orientação dos fundos comunitários para o sucesso", declarou José Manuel Boleiro, na vila de Capelas, na escola de formação profissional local, onde se deslocou para assinalar com os alunos o Dia da Europa.

O Dia da Europa, que é comemorado em 09 de maio, resulta do Conselho Europeu de Milão (Itália), de 28 e 29 de junho de 1985, e foi celebrado pela primeira vez em 1986.

Boleiro foi questionado no final da sessão, pelos jornalistas, com o facto de os Açores, apesar de receberem volumosos envelopes financeiros, não conseguirem convergir com a União Europeia, tendo vários países do leste europeu, que possuíam um PIB inferior ao nacional e regional, já ultrapassado Portugal.

O líder do executivo açoriano, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, propõe-se a apostar na educação e qualificação profissional como "essenciais para garantir" a convergência, tendo admitido que "não é uma tarefa fácil tendo em conta os constrangimentos próprios da ultraperiferia, da reduzida dimensão da demografia e da economia".

"Mas com políticas acertadas vai-se promover essa convergência", no quadro de uma "autonomia de resultados" para a economia e para as pessoas, salvaguardou.

O chefe do executivo açoriano, durante a sessão de perguntas com os alunos da escola de formação profissional, abordou as relações laborais para referir que, no âmbito da estratégia de valorização profissional, pretende-se que o "percurso laboral e da relação entre a entidade trabalhadora e o trabalhador devidamente qualificado comece a promover vínculos estáveis e melhores remunerados".

José Manuel Boleiro quer acabar com a "tendência de aproveitar fundos comunitários para vínculos precários e programas ocupacionais, que são injustos".

O governante, na sequência do conflito bélico na Ucrânia, declarou perante os jovens alunos que "não se deve ter nada como adquirido, nem a própria democracia nem a paz", sendo estas "sempre uma conquista".

Daí que o exercício de cidadania "seja essencial para a formação de uma opinião pública mais consciente dos riscos", de acordo com Bolieiro.

Leia Também: Açores com "medidas corajosas" para "corrigir erros" do PS, diz PSD

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