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Fugitivo rejeitado em prisão de Coimbra já voltou a cumprir pena

O homem resolveu fugir ao fim de seis anos de pena cumprida, alegando que lhe queriam "estragar a vida".

Fugitivo rejeitado em prisão de Coimbra já voltou a cumprir pena
Notícias ao Minuto

11:55 - 19/04/22 por Notícias ao Minuto

País Detenção

Fugido às autoridades e considerado contumaz, Luís Silva decidiu entregar-se na cadeia de Coimbra ao fim de oito meses, na semana passada. Por não ter apresentado documento de identificação, nem ter feito referência à sua condição de fugitivo, o diretor do estabelecimento prisional recusou-o. Na segunda-feira, contudo, o homem voltou a ‘tentar a sorte’ na prisão de Alcoentre, na Azambuja, onde já está detido, para cumprir os três anos restantes de uma pena de nove.

Munido com um despacho do Tribunal de Execução de Penas de Lisboa que condena a decisão tomada pela prisão de Coimbra, no dia 11 de abril, Luís Silva já está atrás das grades, conforme avança o Jornal de Notícias esta terça-feira.

O caso veio à tona depois de o diretor daquele estabelecimento prisional ter recusado acolhê-lo, ao que o fugitivo denunciou o sucedido ao Tribunal de Execução de Penas de Lisboa. Nesse sentido, a juíza Ana Paula Conceição defendeu, em despacho, que "ainda que indocumentado", a cadeia "deveria ter diligenciado junto das autoridades policiais pela identificação e detenção [do] condenado evadido e contumaz", ordenando a emissão de mandados de detenção em nome do foragido que, querendo, poderia apresentar-se em qualquer esquadra ou cadeia do país.

O homem, agora detido, foi condenado em 2010 a quatro anos e dois meses de prisão por roubo, detenção de arma ilegal e ofensas à integridade física. Recebeu, em 2015, uma segunda pena de cinco anos por tráfico de droga, acumulando nove anos ‘atrás das grades’.

Permaneceu em Alcoentre durante seis anos, sendo já beneficiário de saídas precárias e do regime aberto, que permite atividades laborais e pernoitar numa casa-prisão, quando, depois de conflitos com um guarda prisional, foi informado de que seria transferido para a prisão de Monsanto, em Idanha-a-Nova. Foi nesse momento que decidiu fugir, alegando estar “revoltado”. “Queriam estragar-me a vida”, justificou.

Terá passado os últimos meses a trabalhar nas obras em Espanha e em França, sem ser detetado pelas autoridades, pelo que foi declarado contumaz. “Resolvi entregar-me porque quero estar com os meus dois filhos. E também quero que deixem a minha mãe em paz”, esclareceu.

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