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CIVISA. "Não é possível prever" a evolução desta crise sismovulcânica

Até ao momento, diz a entidade, "215 sismos" foram efetivamente "sentidos pela população desde o início da crise".

CIVISA. "Não é possível prever" a evolução desta crise sismovulcânica
Notícias ao Minuto

10:37 - 30/03/22 por Ema Gil Pires

País São Jorge

Rui Marques, presidente do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), adiantou esta quarta-feira, em declarações à RTP3, que desde o início da crise sismovulcânica em São Jorge tem sido registada uma média entre "1.000 e 1.300 sismos por dia", valor que "é muito acima do normal".

Como explica, muitos destes não são sequer sentidos pela população local, embora em mais de duas centenas de casos tal tenha acontecido. Até ao momento, "215 sismos" foram efetivamente "sentidos pela população desde o início da crise".

O especialista fez ainda referência ao facto de, desde o passado dia 24 de março, se ter vindo a registar "um ligeiro decréscimo da energia libertada pelo sistema sismovulcânico" da região. Um facto que, prossegue, "se reflete no ligeiro decréscimo da magnitude dos sismos". Num contexto dessa natureza, as pessoas acabariam por "sentir menos" tais ocorrências sísmicas, tal como se tem verificado.

Lembrando que as "crises sismovulcânicas têm oscilações ao nível da libertação de energia", havendo alguns episódios sísmicos que envolvem uma "maior libertação" da mesma, em comparação com outros, o presidente do CIVISA passa a explicar as causas associadas ao sismo registado às 21h56 de terça-feira, o de maior magnitude desde o início da crise (3,8 na escala de Richter).

Rui Marques diz que este sismo "de maior magnitude" se tratou apenas de um episódio "isolado", que "saiu fora" do "padrão de diminuição" da energia que tem vindo a ser libertada através do sistema sismovulcânico da ilha de São Jorge, registado nos últimos dias.

Apesar de toda a informação que é já conhecida até ao momento, o presidente do CIVISA garante que "não é possível prever" a evolução desta crise sismovulcânica. No entanto, a entidade está agora a "capacitar a ilha" com uma maior capacidade de "monitorização" - para que a mesma seja mais "precisa".

Leia Também: São Jorge. Registado maior sismo desde o início da crise sismovulcânica

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