Greve Climática Estudantil volta às ruas na próxima semana
O movimento ganhou força em 2019, com o apoio da jovem ativista Greta Thunberg.
© Global Imagens
País Greve climática
A Greve Climática Estudantil volta às ruas no próximo dia 25, com encontro marcado na Praça José Fontana, em Lisboa. Em comunicado, a organização apela ao “fim de um sistema económico que coloca o lucro como prioridade, alimentando-se das desigualdades”, sistema económico esse que a organização diz promover “guerras imperialistas que em nada servem os interesses dos povos”.
Citando os dados mais recentes do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC), a organização relembra que os especialistas indicam que é necessário uma redução de 75% nas emissões dióxido de carbono a nível global.
De volta às ruas, rumo à Alameda Dom Afonso Henriques, a organização reivindica uma rede de transportes públicos "acessíveis para todos", proteção das florestas e, a consequente aumento da contratação de mais trabalhadores no Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, e um setor energético "sustentável, público e soberano".
"Enquanto os governos escolherem a inércia face à crise climática, nós continuaremos nas ruas, juntos, para desmantelar o sistema capitalista, responsabilizando as empresas culpadas pela situação em que nos encontramos, exigindo uma sociedade onde as pessoas estejam acima do lucro", escreve a organização em comunicado.
Recorde-se que a Greve Climática Estudantil é um movimento a nível global, que surgiu em 2019, em que os jovens e adultos apelam aos governos para que sejam tomadas medidas o combate à crise climática.
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