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Negados cortes nas remunerações de serviços prestados pela GNR

O Ministro da Administração Interna negou hoje, na Lourinhã, existirem cortes nos valores dos serviços remunerados pela GNR, ao contrário do que alertou a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR).

Negados cortes nas remunerações de serviços prestados pela GNR
Notícias ao Minuto

18:33 - 17/03/14 por Lusa

País Tutela

"Se for verificar, não há nenhuma diferença nas tabelas", comparando a anterior e as atuais, afirmou Miguel Macedo aos jornalistas.

O Ministro explicou que, no novo diploma, foram criadas duas tabelas, em vez de uma, que eram "uma reivindicação antiga".

Nesse novo diploma, continuou, "há um tratamento que não estava feito no diploma anterior", em que, às competições profissionais, continua a ser aplicada a mesma tabela, a das mais onerosas, e há uma segunda "para os desportos que se realizam em via pública, como por exemplo as provas de ciclismo que não são profissionais e têm duração de um dia ou menos de um dia".

Miguel Macedo falava à margem da inauguração do Posto da GNR da Lourinhã.

Na sexta-feira, a APG/GNR repudiou cortes nos valores dos serviços remunerados, considerando tratar-se "de mais um corte no rendimento mensal" dos militares da GNR.

"A APG/GNR rejeita liminarmente mais este corte que, desta vez, não será sob o argumento da despesa pública, e que apenas beneficia as entidades que requisitam os serviços, em detrimento do respeito que devia existir pelo esforço dos profissionais da GNR", refere a associação num comunicado.

A APG reagia à portaria, publicada em Diário da República na quinta-feira, que altera os valores a pagar aos elementos das forças de segurança pelos serviços remunerados que prestam em espetáculos desportivos, à exceção dos jogos profissionais de futebol.

Segundo o documento, que entra em vigor no prazo de um mês, "todas as competições desportivas de natureza inferior ao escalão sénior ou equivalente" e "todas as competições desportivas de escalão sénior ou equivalente, de âmbito distrital, local ou nacional" vão passar a pagar aos elementos da PSP e da GNR pela tabela de valores mais baixa, vulgarmente designadamente pela "tabela B".

Segundo a APG, grande parte dos serviços remunerados efetuados pelos militares da GNR são os que agora sofreram alterações, traduzindo-se num corte entre 30 a 40 por cento.

Os serviços remunerados, vulgarmente conhecidos por gratificados, são feitos pelos agentes da PSP e militares da GNR fora do horário de serviço, mas na Guarda Nacional Republicana são obrigatórios.

Também os sindicatos da PSP já criticaram os novos valores dos serviços remunerados, considerando que se trata de "uma diminuição da remuneração" dos polícias, além de lamentarem que a portaria tenha saído em Diário da República "sem ninguém saber".

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