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RCA: Governo propõe prorrogação do mandato do general Maia Pereira

O Governo vai propor ao Presidente da República a prorrogação da nomeação do major-general Paulo Maia Pereira para o cargo de segundo comandante da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA). 

RCA: Governo propõe prorrogação do mandato do general Maia Pereira
Notícias ao Minuto

23:50 - 25/11/21 por Lusa

País RCA

A proposta, hoje aprovada em Conselho de Ministros, prevê a prorrogação do mandato até 29 de abril do próximo ano.

"Foi aprovada a proposta, a apresentar a Sua Excelência o Presidente da República, de prorrogação da nomeação do Major-general Paulo Emanuel Maia Pereira para o cargo de Deputy Force Commander da United Nations Multidimensional Integrated Stabilization Mission in the Central African Republic (MINUSCA) até 29 de abril de 2022", lê-se, no comunicado do Conselho de Ministros.

Maia Pereira, do Exército português, foi nomeado pela primeira vez para o cargo em janeiro do ano passado e tomou posse em fevereiro. Ao longo da sua carreira, o major-general desempenhou funções como chefe da Divisão de Planeamento Estratégico Militar (DIPLAEM) do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), e no Quartel-General do Comando Supremo das Forças Aliadas na Europa.

Portugal tem atualmente na MINUSCA 191 militares e 45 meios. A missão da ONU na RCA visa apoiar a comunidade internacional na reforma do setor de segurança do Estado, contribuindo para a segurança e estabilização do país, o apoio na resolução da crise humanitária e ao processo de transição, através do desarmamento, desmobilização e reintegração dos diferentes grupos armados.

A RCA caiu no caos e na violência em 2013, após o derrube do então Presidente François Bozizé por grupos armados juntos na Séléka, o que suscitou a oposição de outras milícias, agrupadas na anti-Balaka.

Desde então, o território centro-africano tem sido palco de confrontos comunitários entre estes grupos, que obrigaram quase um quarto dos 4,7 milhões de habitantes da RCA a abandonarem as suas casas.

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