Movimento critica "gestão desajustada" da EMEL
Os vereadores do movimento Cidadãos por Lisboa eleitos pelo PS alegaram uma "gestão desajustada" da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) para terem votado contra os nomes propostos para o conselho de administração da empresa.
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País Cidadãos
A proposta para o conselho de administração da EMEL foi na quarta-feira apresentada pelo presidente da câmara, o socialista António Costa, repetindo os nomes da atual administração, e foi aprovada com os votos contra dos vereadores João Afonso e Paula Marques (que foram eleitos na lista do PS) e do PCP e a abstenção do PSD e do CDS-PP.
Em declarações à Lusa, João Afonso explicou que fizeram uma "avaliação crítica da anterior gestão do presidente da EMEL".
A não execução de serviços como o pagamento do estacionamento por telefone, o controlo das cargas e descargas e a partilha de bicicletas elétricas foram alguns dos exemplos apontados.
Além disso, o autarca lamentou que a EMEL "tenha preferido apresentar um suposto lucro de nove milhões de euros e tenha pago 900 mil euros de IRC [imposto sobre o rendimento coletivo] em vez de ter pago uma dívida que tem com a câmara".
"Houve problemas no conselho de administração da EMEL, não havia reuniões, não respeita a paridade, uma vez que é inteiramente masculino e também ainda não foi apresentado o relatório e contas de 2013", acrescentou João Afonso.
O vereador disse ainda que esta posição foi comunicada ao presidente da câmara "com algumas semanas de antecedência".
"Só dignifica a nossa relação e mostra que o presidente aceita a pluralidade de opiniões"' concluiu o vereador, assegurando que não causou fraturas na maioria camarária.
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