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"Tem de se retirar muitas consequências políticas da questão de Odemira"

Marcelo Rebelo de Sousa volta a chamar à atenção para a situação dos imigrantes a trabalhar no setor agrícola.

"Tem de se retirar muitas consequências políticas da questão de Odemira"

O Presidente da República reconhece que há consequências políticas a retirar da situação de Odemira, nomeadamente no que diz respeito às condições em que vivem os imigrantes. 

"Tem de se retirar muitas consequências políticas", afirma Marcelo Rebelo de Sousa, à margem de uma visita a Caminha.

"Tem de se fiscalizar para saber como é por respeito à legalidade, tem de se apurar se há ou não uma situação que convida àquilo que são atuações criminais, tem de se pensar a sério no problema dos imigrantes que estão cá dentro, que trabalham", afirma, referindo-se às condições de habitabilidade dos migrantes que trabalham no setor agrícola, sublinhando que "não se pode depender que questões de saúde chamem a atenção para o facto".

Para Marcelo, "fala-se de inclusão mas a inclusão é muito relativa".

Questionado sobre a resposta dada ontem pelo Governo à providência cautelar contra a requisição civil do complexo turístico Zmar interposta pelo advogado da maioria dos proprietários, o chefe de Estado disse ainda não ter informações sobre o assunto.

O Executivo alega não ter alternativa para as 13 pessoas ainda alojadas naquele complexo, em Odemira.

As freguesias de Longueira-Almograve e São Teotónio, em Odemira, estão com cerca sanitária, desde 30 de abril, por causa da elevada incidência de covid-19, sobretudo devido aos casos entre trabalhadores do setor agrícola, muitos deles imigrantes.

Na quinta-feira, em Conselho de Ministros, o Governo decidiu manter a cerca sanitária, mas com "condições específicas de acesso ao trabalho".

A entrada ou saída das freguesias para o "exercício de atividades profissionais" e para o "apoio a idosos, incapacitados ou dependentes e por razões de saúde ou por razões humanitárias" depende da apresentação de comprovativo de teste PCR negativo realizado nas 72 horas anteriores ou teste rápido antigénio negativo realizado nas 24 horas anteriores.

[Notícia atualizada às 13h29]

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