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Loulé. Ministro diz que se fez "justiça" com entrega de casas a famílias

O ministro das Infraestruturas e da Habitação considerou hoje ter sido feita "justiça" ao entregar chaves de novas casas a famílias carenciadas do concelho de Loulé, sublinhando que o acesso à habitação é um direito.

Loulé. Ministro diz que se fez "justiça" com entrega de casas a famílias
Notícias ao Minuto

17:29 - 27/04/21 por Lusa

País Pedro Nuno Santos

"Aquilo que estivemos aqui a fazer não foi um favor, mas a nossa obrigação, e as famílias vieram exercer um direito. Estivemos a fazer justiça. Não tivemos todos a mesma sorte na vida. Eu tive a sorte de não precisar", afirmou Pedro Nuno Santos.

Intervindo na cerimónia de entrega das chaves de 22 casas a outras tantas famílias daquele concelho do distrito de Faro, o governante recordou que numa "comunidade" onde há "realidades diferentes" e "histórias de vida diferentes" é preciso haver união e "resolver os problemas" uns dos outros.

"Os problemas dos outros são também os nosso problemas", frisou, defendendo que não é possível construir um futuro diferente para as novas gerações "se não se construir um lar com condições de saúde, segurança e conforto", pois "só com um lar se consegue construir uma vida decente".

Considerando que hoje se assistiu à concretização do "trabalho e obrigação" dos governantes em "garantir decência e trabalho a todos", Pedro Nuno Santos aproveitou a ocasião para elogiar o trabalho da Câmara de Loulé naquela que, defendeu, deveria ser a "prioridade número um" das autarquias.

O governante terminou a sua intervenção no Cineteatro Louletano desafiando o presidente da autarquia, Vítor Aleixo (PS), a concluir a Estratégia Local de Habitação (ELH) do concelho até 2026, o que lhe permitiria uma majoração da comparticipação do Estado "até 100%".

O autarca aproveitou a ocasião para apresentar a ELH do concelho para 2019-2030, que tem como objetivo encontrar "soluções" para "320 agregados familiares" num investimento total de quase "43,8 milhões de euros com 35% de comparticipação a fundo perdido".

A estratégia inclui a atribuição de subsídios ao arrendamento habitacional e o arrendamento apoiado para famílias de "recursos económicos mais baixos" e que "não terão tão cedo melhorias na sua situação" financeira, referiu Vítor Aleixo.

Existe ainda o arrendamento acessível para uma classe social "com rendimentos intermédios", mas que "sofreu com a crise financeira" e que, neste momento, "não tem condições junto da banca para adquirir uma habitação", apontou.

Vítor Aleixo adiantou ainda que esta última modalidade de apoio se destina também a "profissionais que tenham de se fixar no concelho" mas que face à atual escassez de oferta no mercado imobiliário possam não consigam encontrar uma habitação.

A Câmara de Loulé prevê apoiar 1.400 agregados até 2030, tanto com a construção e reabilitação de imóveis, como através do 1º direito - Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, ao abrigo de um acordo celebrado com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), em outubro do ano passado.

Leia Também: Baixar a mensalidade do crédito à habitação. Saiba qual a melhor opção

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