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Baixar a mensalidade do crédito à habitação. Saiba qual a melhor opção

A carência de capital no crédito habitação e o diferimento de capital são opções para reduzir a sua prestação. Conheça as suas vantagens e desvantagens anotadas pelo Ekonomista.

Baixar a mensalidade do crédito à habitação. Saiba qual a melhor opção

Devo pedir diferimento ou carência de capital no crédito habitação para baixar a mensalidade?

Ao pagar a prestação mensal do crédito habitação está a pagar capital e juros, ou seja, está a reembolsar o montante que pediu ao banco e os juros sobre esse montante. Para o EKonomista, de maneira a reduzir a prestação pode optar quer pela carência de capital, quer pelo diferimento. Porém, ambas as opções têm vantagens e desvantagens, sublinhe-se. Mas vamos por partes.

Carência de capital

A carência de capital permite que, durante um determinado período de tempo apenas liquide os juros associados ao crédito habitação que contratou. Ou seja, não amortiza qualquer montante do capital em dívida.

Nesse sentido, ao não estar a pagar capital, a prestação será mais baixa durante o período de carência. O período de carência, por norma, pode ser de seis a 24 meses.

Vantagens da carência de capital

A principal vantagem é a redução da prestação mensal durante o período da carência já que, durante esse período, só irá pagar juros sobre o capital em dívida.

Desvantagens da carência de capital

  • A prestação mensal após o período de carência será mais alta do que num crédito habitação sem carência, já que irá amortizar o capital em dívida num período de tempo mais curto;
  • O montante total de juros pagos também é maior, pois como durante o período de carência não vai reduzir o capital em dívida, nesse período irá pagar juros sobre a totalidade do capital;
  • O custo total do empréstimo será, então, mais elevado. Ou seja, a soma do capital e juros pagos será mais elevada do que se não existisse período de carência.

Diferimento de capital

O diferimento de capital no crédito habitação consiste em deixar para o final do empréstimo o reembolso de uma parte do capital do empréstimo que contratou (normalmente 30%), explica o Ekonomista.

Se, por um lado, a prestação durante o tempo do empréstimo é mais baixa, por outro tem de assegurar que no final do empréstimo tem capacidade para pagar o valor que deixou para o fim

Quais as vantagens?

Prestação mensal mais baixa até à última prestação já que, ao diferir o capital, será menor a parcela de capital que pagará em cada prestação.

E as desvantagens?

  • Custo total do seu empréstimo é maior do que num crédito à habitação normal ou com carência;
  • Valor da última prestação é muito alto

Ao amortizar menos capital durante o prazo do empréstimo, notifica o Ekonomista, irá pagar mais juros pois pagará juros sobre o total do capital, inclusive sobre a porção que deixou para pagar no fim. O diferimento é, assim, a modalidade mais cara já que pagará sempre juros sobre o valor que diferiu, saliente-se.

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