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Mortes por AVC diminuíram, mas número continua preocupante

As doenças circulatórias foram as principais causas das 112.334 mortes verificadas em Portugal em 2019, divulgou hoje o INE, assinalando que os acidentes vasculares cerebrais continuam a estar na origem do maior número de óbitos.

Mortes por AVC diminuíram, mas número continua preocupante
Notícias ao Minuto

12:06 - 01/03/21 por Notícias ao Minuto

País AVC

O número de mortes por acidentes vasculares cerebrais (AVC) diminuíram em 2019, em relação ao ano anterior, anunciou esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Contudo, apesar desta melhoria, os AVC continuam a estar na origem do maior número de óbitos em Portugal.

De acordo com o INE, os AVC mataram 10.975 pessoas em 2019, representando 9,8% da mortalidade e uma taxa de 106.5 mortes por 100 mil habitantes.

Ainda segundo o mesmo relatório, no conjunto de doenças do aparelho circulatório, registaram-se 7.151 óbitos por doença isquémica do coração, representando 6,4% da mortalidade total de 2019 mas, ainda assim, uma redução de 1,2% em relação ao ano anterior.

As mortes por enfarte agudo do miocárdio (4.275) representaram 3,8% da mortalidade total e quase 60% das mortes por doenças isquémicas do coração em 2019, apesar da diminuição de 7,5% no número de óbitos em relação a 2018.

As doenças do aparelho respiratório causaram 12.243 óbitos em 2019, menos 8% que no ano anterior, representando 10,9% da mortalidade total ocorrida em Portugal.

Neste grupo, destacam-se as mortes provocadas por pneumonia (4.700), que representam 4,2% da mortalidade de 2019, uma diminuição em relação a 2018 de 18,5%.

Já quanto a tumores malignos, de acordo com o INE, 4.405 pessoas morreram devido a cancros na traqueia, brônquios e pulmão, o que representa 3,9% das mortes do nosso país e um aumento de 2% em relação ao ano anterior.

Os tumores malignos do cólon, reto e ânus representam 3,4% da mortalidade em 2019, mais 0,2% que em 2018.

Nas mortes causadas por doenças do aparelho circulatório e doenças respiratórias verificou-se, segundo o mesmo relatório, a existência de um padrão de sazonalidade. Morreram mais pessoas nos meses mais frios do que nos mais quentes, ao contrário do que acontece com os óbitos por cancro. Neste caso, a distribuição média de óbitos é “bastante homogénea ao longo do ano”, revela o INE.

Leia Também: Covid pode causar danos cerebrais permanentes e fatais semelhantes a AVC

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