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MP abre inquérito sobre caso de jovem que assumiu violação no Instagram

Este é dirigido pelo Ministério Público do DIAP de Viseu.

MP abre inquérito sobre caso de jovem que assumiu violação no Instagram

O Ministério Público (MP) instaurou um inquérito ao caso do jovem que assumiu, no Instagram, ter violado uma rapariga, apurou o Notícias ao Minuto junto da Procuradoria-Geral da República. O inquérito é "dirigido pelo Ministério Público do DIAP de Viseu".

De lembrar que, esta terça-feira, a deputada não-inscrita Cristina Rodrigues informou, em comunicado enviado às redações, que "após tomar conhecimento de um vídeo que circula nas redes sociais", no qual um "jovem assume ter relações sexuais com uma rapariga contra a vontade da própria", decidiu solicitar ao Ministério Público que investigue.

A deputada explicou que o vídeo corresponde "a um direto na rede social Instagram" e "a ser verdade constitui um crime de violação". "Face à gravidade das afirmações", a deputada Cristina Rodrigues revela que "deu conhecimento das mesmas ao Ministério Público para que este investigue a veracidade dos factos e, a ser verdade, dar início à ação penal". O que agora aconteceu.

O caso já foi denunciado ao DIAP de Viseu pela presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, adiantou Rosa Monteiro, Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, numa publicação no Facebook.

A queixa apresentada diz respeito a um direto partilhado na rede social Instagram, onde um jovem revela que já violou uma mulher, que teve depois de ser socorrida pelo INEM. Os interlocutores começam por questionar o jovem quanto à cena "mais bizarra" que este já teria feito durante um ato sexual.

Entre risos, o rapaz recusa-se inicialmente a partilhar, mas o amigo que está ao lado revela: "Já sei o que foi, violar uma gaja e ir lá o INEM". O jovem em questão acaba por assumir e identifica inclusive a jovem que terá sido violada.

Os interlocutores criticam o ato e perguntam mesmo ao jovem se sabe o que significa violar alguém. Ele assente e justifica: "Foi só uma vez".

[Notícia atualizada às 17h58]

Leia Também: "'Foi só uma vez'... Coagir sexualmente uma pessoa é crime público"

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