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Transição para a idade adulta deve ser preparada no 3.º ciclo

A transição dos alunos com medidas adicionais de apoio à aprendizagem para a idade adulta deve ser planeada ainda no 3.º ciclo com experiências extracurriculares, recomenda a Associação Portuguesa do Síndrome de Asperger (APSA).

Transição para a idade adulta deve ser preparada no 3.º ciclo
Notícias ao Minuto

17:48 - 16/01/21 por Lusa

País Ensino

A recomendação da APSA está no guião de apoio à elaboração e implementação do Plano Individual de Transição (PIT), divulgado hoje pelo Ministério da Educação, que a associação produziu em parceria com a tutela.

"O planeamento da transição deve ser iniciado o quanto antes, ainda no 3.º ciclo, e muito assente nas experiências de aprendizagem e vocacionais do aluno ao longo dos 3 anos em que decorre a implementação do PIT", lê-se no documento.

Esse trabalho, continua a associação, deve até começar a ser desenvolvido mais cedo, tanto quanto possível, através de experiências extracurriculares como voluntariado, visitas de estudo, ou atividades de 'job shadowing' em que os alunos possam acompanhar profissionais e conhecer diferentes áreas.

O objetivo? Levar "à descoberta de potencialidades ainda ocultas quanto às suas aptidões vocacionais e profissionais".

Numa nota enviada às redações, o gabinete do Ministério da Educação explica que o regime jurídico para a educação inclusiva prevê que os alunos com medidas adicionais de apoio à aprendizagem preparem, nos últimos três anos da escolaridade obrigatória, a sua transição para a idade adulta.

Essa transição deve contemplar, entre outras medidas, parcerias para a empregabilidade dos alunos, para o estímulo da sua autonomia e para a validação e reconhecimento do potencial de cada um.

No guião de apoio que a APSA produziu, a associação refere também o papel das autarquias que, pela sua ligação privilegiada às escolas e a respostas já existentes na comunidade, podem funcionar como mediadoras do processo de transição para o pós-escolaridade obrigatória.

Por outro lado, as escolas devem criar uma rede de entidades parceiras que "irá permitir a descoberta de "elementos" na comunidade que sejam uma mais-valia na pós-escolaridade obrigatória".

Sobre a elaboração do PIT em concreto, a associação considera que esse trabalho deve focar-se no aluno, no seu contexto familiar e num modelo de qualidade de vida que preveja "o desenvolvimento pessoal, a promoção da autodeterminação e o reforço de competências cidadãs".

Já na implementação, deve privilegiar-se a participação ativa do aluno e da família.

No guião, a APSA inclui recomendações sobre as diferentes etapas, desde a preparação para a procura de emprego à inclusão em contexto de trabalho.

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