A Polícia de Segurança Pública (PSP) socorreu-se das redes sociais, esta quinta-feira, para explicar aos portugueses quais os comportamentos que definem o stalking. A Autoridade aproveitou ainda para chamar a atenção para as várias missões que desempenha neste enquadramento.
O stalking "é uma forma de violência em que uma pessoa impõe sobre outra de forma persistente um conjunto de comportamentos de assédio que são indesejados e/ou intrusivos", explica a PSP.
"O assédio persistente", prossegue "pode ser cometido por conhecidos ou desconhecidos através de um padrão repetido e de ameaças reais com a intenção de instabilidade na vítima".
Mas o que caracteriza o stalking? A PSP ajuda:
- O comportamento de 'caçada' (a espera, vigilância);
- A manipulação (envio de SMS com ameaças, pedidos de desculpa, etc.);
- A coerção (através de constrangimentos à vida social da vítima);
- A invasão do espaço da vítima (introdução na residência da vitima, perseguição a pé ou de automóvel, surgimento em locais perto da residência, local de trabalho/estudo).
Através das suas Equipas de Proximidade e Apoio à Vítima (EPAV), a Polícia de Segurança Pública desempenha as missões de "efetuar o diagnóstico da situação de segurança" e "proceder ao atendimento e apoio às vítimas de crime", assim como se mantém "à disposição da comunidade aconselhando sobre os métodos de autoproteção".
A PSP procura ainda a "colaboração da comunidade" e "procede à identificação e levantamento de problemas", colaborando "com os serviços de apoio social".