Portugal na lista dos países da UE com mais bebés nascidos com baixo peso
Portugal foi em 2018 um dos quatro países da União Europeia com mais bebés nascidos com baixo peso, um fator de risco para a sua saúde, segundo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) hoje publicado.
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País Nascimentos
Os dados constam na edição de 2020 do relatório "Visão geral da saúde: Europa", no capítulo dedicado aos principais indicadores da saúde.
Em 2018, ano do qual são apresentados os dados mais atualizados, Portugal teve 9,0% de nados vivos com baixo peso, surgindo atrás da Bulgária (9,2%) e da Grécia e do Chipre (9,6%), os piores países da lista.
A média da União Europeia a 27 foi 6,6%, com Finlândia e Estónia (4,1%) e Suécia (4,2%) a surgirem no "pódio".
A Organização Mundial da Saúde define como baixo peso à nascença um peso inferior a 2,5 quilos, podendo ocorrer com bebés prematuros e na sequência de crescimento fetal restrito.
O relatório da OCDE assinala que bebés que nascem com baixo peso apresentam maior risco de terem problemas de saúde ou morrerem, requerendo mais tempo de hospitalização após o parto. São igualmente mais propensos, mais tarde ao longo da vida, a terem deficiências.
O consumo de tabaco e álcool e má nutrição durante a gravidez, o baixo índice de massa corporal e a idade avançada da mãe, tratamentos de fertilização 'in vitro' e nascimentos múltiplos são alguns dos principais fatores de risco elencados para o baixo peso de recém-nascidos.
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