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"É impossível não pensar que vamos ter um novo Estado de Emergência"

O primeiro-ministro, António Costa, considerou esta quinta-feira ser "impossível não pensar que necessariamente" Portugal vai ter um novo estado de emergência, considerando que os dados da pandemia demonstram esta necessidade.

"É impossível não pensar que vamos ter um novo Estado de Emergência"
Notícias ao Minuto

21:14 - 12/11/20 por Lusa

Política Covid-19

Na conferência de imprensa do Conselho de Ministros desta quinta-feira, António Costa foi questionado sobre se entendia que será necessário um novo estado de emergência, depois de ter dito que, no próximo Conselho de Ministros, o Governo terá a "oportunidade de apreciar, se for essa a intenção do senhor Presidente da República", a necessidade de o prolongar.

"Relativamente a novo estado de emergência, eu diria que é impossível não pensar que necessariamente vamos ter um novo estado de emergência. Os dados estão aí a demonstrá-lo", respondeu.

Costa recordou que teve a oportunidade de afirmar que, desta vez, "o estado de emergência conduziria seguramente a medidas menos intensas do que as da primeira, mas necessariamente mais prolongadas".

"Adotámos um critério distinto do da primeira fase que é ajustar as medidas à especificidade de cada território e por isso a modulação das medidas em função da gravidade da situação em cada território", explicou.

O primeiro-ministro deixou claro que "este estado de emergência vigora só até ao próximo dia 23 de novembro" e que as medidas que agora foram clarificadas são apenas para este período nos concelhos de maior risco de contágio.

"Não houve qualquer contacto com o PCP sobre o que acontece para lá deste estado de emergência e para outros fins de semana. Estamos a falar destes fins de semana relativamente a estas medidas", respondeu, quando questionado sobre se já tinha havido alguma conversa com os comunistas a propósito da realização do seu congresso.

O XXI congresso nacional do PCP, de 27 a 29 de novembro, em Loures, vai ter metade dos delegados, cerca de 600, comparativamente à reunião de 2016, devido à pandemia, disse na quarta-feira à Lusa fonte partidária.

Numa resposta a perguntas da agência Lusa, o gabinete de imprensa dos comunistas afirmou que o congresso, "atendendo às circunstâncias, terá uma participação de delegados menor (cerca de 50%), sem presença de convidados nacionais e estrangeiros".

PCP garantiu ainda condições de "proteção sanitária" para todos os participantes.

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