Alunos que faltaram a Cidadania passam de ano. Pelo menos para já
Apesar da progressão escolar, o caso ainda está em apreciação no Tribunal Administração de Braga.
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País Cidadania
Os dois irmãos de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga, que faltaram às aulas da disciplina obrigatória de Cidadania e Desenvolvimento vão passar de ano, pelo menos para já.
A garantia foi dada pelo secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa, à Rádio Renascença, esta segunda-feira. De acordo com o governante, apesar de, num primeiro momento, os estudantes em questão terem sido impedidos de transitar de anos, por terem faltado a todas as aulas de Cidadania, vão começar o ano letivo nos 7.º e 9.º anos. Esta “é a vontade do Ministério da Educação”, esclareceu o governante.
Contudo, João Costa relembrou que “o caso ainda está em apreciação no Tribunal Administrativo de Braga”.
Recorde-se que os pais dos dois jovens recusaram que os mesmos frequentassem as aulas da disciplina obrigatória de Cidadania e Desenvolvimento, por acharem que os tópicos abordados são da responsabilidade educativa das famílias.
Esta decisão e o chumbo dos alunos em questão motivou um manifesto, assinado por várias personalidades, entre as quais Passos Coelho e Cavaco Silva. Posteriormente, surgiu um abaixo-assinado, apoiado já por mais de cinco mil pessoas, que, pelo contrário, defende a continuidade da obrigatoriedade da disciplina.
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