"Mais rápido e funcional". SEF já instalou e-gates no Aeroporto de Faro
Foram instaladas oito e-gates, no sábado, que já foram utilizadas por mil passageiros.
© Global Imagens
País Faro
As oito e-gates de nova geração instaladas na zona das chegadas, no sábado, no Aeroporto de Faro, foram utilizadas por mil passageiros. Em menos de 20 segundos, revela o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), os passageiros podem fazer a autenticação do documento de viagem através de um sistema de reconhecimento facial.
Este sistema, indica a força de segurança em comunicado enviado às redações, compara no momento o rosto do passageiro com a fotografia registada no chip do documento.
Estas novas e-gates "têm um sistema operativo mais rápido e funcional, que permite processar de forma mais célere a leitura dos passaportes com dados biométricos".
O sistema atual (RAPID), pode ainda ler-se, "realiza este processo em apenas 'one step' e todos os procedimentos são realizados numa única paragem do passageiro. Depois de validado o processo de identificação, que inclui uma pesquisa em bases de dados internacionais, o passageiro é autorizado a prosseguir viagem".
O sistema RAPID foi desenvolvido pela empresa portuguesa Vision Box e é utilizado unicamente pelo SEF, possibilitando assim "um controlo de fronteira automatizado e sempre supervisionado em permanência por inspetores".
Ainda de salientar que, nas últimas 48 horas, mais de 22 mil passageiros e 103 voos foram controlados pelo SEF "sem qualquer registo de reclamações relativamente a tempos de espera no controlo documental", alega a força de segurança.
O controlo de fronteira no Aeroporto de Faro continua a funcionar na chamada ‘zona de inverno’, sendo esta uma "zona exígua face ao crescente número de passageiros após a abertura do corredor aéreo com o Reino Unido".
O SEF destaca adicionalmente que foi feito um reforço de 12 efetivos afetos ao Aeroporto de Faro e que este número voltará a ser reforçado a partir de 1 de setembro.
Recorde-se que uma foto recentemente divulgada nas redes sociais denunciava que Portugal não estava preparado para receber os turistas britânicos depois da reabertura dos corredores turísticos. Perante a situação, a ANA -- Aeroportos de Portugal rejeitou responsabilidades nas acumulações de passageiros e considerou que na origem do problema esteve a falta de recursos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
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