Rui Pinto contratado pela PJ? "Não corresponde à verdade"

A Polícia Judiciária reagiu às informações avançadas pela imprensa nacional e que davam conta que o hacker teria sido contratado para investigador. A PJ "não paga, a Rui Pinto, qualquer vencimento", esclarece ainda a força de segurança.

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Filipa Matias Pereira
10/08/2020 19:20 ‧ 10/08/2020 por Filipa Matias Pereira

País

Rui Pinto

A Polícia Judiciária desmentiu, esta segunda-feira, que Rui Pinto tenha sido contratado pela força de segurança. "Não corresponde à verdade", vinca a PJ, acrescentando ainda que "não paga, a Rui Pinto, qualquer vencimento".

O esclarecimento surge no seguimento de notícias publicadas na imprensa nacional e que davam conta que o arguido do caso Football Leaks tinha sido contratado pela Judiciária.

A respeito do tema, noticiou no domingo o Correio da Manhã que o "pirata informático" iria ser "investigador do Estado". Já o Diário de Notícias questiona, esta segunda-feira, que testemunha é Rui Pinto, que será agora uma "protegido pelo Estado".

Esclarece ainda a Polícia Judiciária, neste contexto, que é considerada "testemunha qualquer pessoa que, independentemente do seu estatuto face à lei processual, disponha de informação ou de conhecimentos necessários à revelação, perceção ou apreciação de factos que constituam objeto do processo, de cuja utilização resulte um perigo para si ou para outrem".

Com efeito, de acordo com a lei em vigor no ordenamento jurídico, "o arguido Rui Pinto está enquadrado nesta disposição legal, sendo que todas as despesas com a sua proteção estão ao abrigo do programa de proteção de testemunhas".

A Polícia Judiciária reserva-se assim ao direito e ao dever de "utilizar todos os meios legais ao seu dispor para a descoberta da verdade material dos crimes que investiga, sempre devidamente enquadrados pela legislação processual penal em vigor e pelas Autoridades Judiciárias competentes".

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