Santiago do Cacém pode encerrar dois postos da GNR

A Assembleia Municipal de Santiago do Cacém está contra o eventual encerramento parcial dos postos da GNR de Alvalade e de Ermidas-Sado, antevendo que tal seja "um primeiro passo" para que fechem definitivamente.

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© Global Imagens/Nuno Pinto Fernandes

Lusa
06/01/2014 13:12 ‧ 06/01/2014 por Lusa

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Numa moção aprovada na mais recente reunião da assembleia municipal e hoje divulgada, os autarcas referem que é "do conhecimento público que o comando do Destacamento Territorial da GNR de Santiago do Cacém pretende encerrar parcialmente os postos territoriais de Alvalade e de Ermidas-Sado".

A medida traduz-se na fixação de um horário entre as 09:00 e as 17:00, "apenas para atendimento ao público, com o argumento de solucionar o problema de falta de patrulhamento destas duas zonas", segundo o documento.

A Assembleia Municipal de Santiago do Cacém, de maioria CDU, entendeu "repudiar" essa pretensão, considerando que representa "um primeiro passo para o encerramento definitivo" dos postos, "à semelhança do que já aconteceu noutras freguesias do município".

Os deputados municipais exigem ao Ministério da Administração Interna "o reforço com mais efetivos militares" dos postos de Alvalade e de Ermidas-Sado.

Cada um destes postos tem sete efetivos para fazer o patrulhamento das freguesias de Alvalade, Ermidas-Sado, Abela e São Domingos, numa área total de quase 600 quilómetros quadrados, indicaram.

Os autarcas acusaram ainda os governos dos últimos 10 anos de "desinvestimento nas forças de segurança", o que tem "atingido de forma alarmante o funcionamento" dos postos territoriais da GNR.

Tal manifesta-se no número de militares ao serviço, que "diminuíram drasticamente" naqueles dois postos do concelho, bem como nas "condições precárias" dos veículos e das máquinas.

"Uma resposta mais lenta em caso de emergência e menos homens no terreno são fatores que propiciam o aumento da criminalidade", afirmaram.

A moção da Assembleia Municipal de Santiago do Cacém foi aprovada por maioria, com os votos favoráveis dos deputados da CDU, do PS e do BE, e um voto contra do PSD.

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