Os três centros de recuperação da Quercus receberam 437 animais selvagens feridos durante o período de confinamento em Portugal. De acordo com a associação, ao todo, foram socorridos animais feridos de 87 espécies.
"Espécies tão distintas como cegonhas, corujas, águias, abutres, ouriços, lontras e texugos. Algumas destas espécies têm um estatuto de conservação elevado, tal como o Abutre-preto, o Milhafre-real, o Açor, o Falcão-Peregrino, e o Falcão-abelheiro, entre outras", pode ler-se num comunicado enviado, esta quarta-feira, às redações.
Todos estes animais foram recolhidos pelo Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (GNR), pelos vigilantes da natureza do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e, em alguns casos, por particulares.
Os três centros de recuperação da Quercus pertencem à rede RNCRF (Rede Nacional de Centros de Recuperação de Fauna), que é constituída por estruturas que permitem "a receção de espécimes selvagens de fauna autóctone, o seu tratamento, recuperação e posterior devolução ao meio natural". Estes centros partilham objetivos comuns, contribuindo para "a conservação da biodiversidade", para o "conhecimento científico" e para "a educação ambiental".