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MAI assume que segurança rodoviária vai ser "uma prioridade para 2020"

O ministro da Administração Interna assumiu hoje que a segurança rodoviária vai ser "uma prioridade para 2020" e avançou com o alargamento da rede de radares fixos para controlo de velocidade e reforço das condições de segurança das estradas.

MAI assume que segurança rodoviária vai ser "uma prioridade para 2020"
Notícias ao Minuto

19:23 - 18/12/19 por Lusa

País Eduardo Cabrita

"Temos de ter um comportamento ativo, não nos podemos conformar em ter mais de 500 vítimas mortais por ano na estrada", disse aos jornalistas Eduardo Cabrita, no final da apresentação da campanha de segurança rodoviária de Natal e Ano Novo.

O ministro sublinhou que a segurança rodoviária é "uma prioridade para 2020" e que, nesta área, Portugal deve passar a ser reconhecido "como um dos países mais seguros da Europa" e estar," em termos de vítimas, abaixo da média europeia.

"Aquilo que em 2020 iremos reforçar são as competências de intervenção relativamente às condições de segurança das rodovias e dar prioridade ao trabalho com as autarquias locais", disse, dando conta de que Portugal tem "uma situação invulgar no contexto europeu", em que mais de metade das vítimas dos acidentes rodoviários ocorrem dentro das localidades e com um número significativos de atropelamentos.

Eduardo Cabrita avançou também que no próximo ano vão ser estabelecidos mecanismos de "maior eficácia nas dimensões de fiscalização", como o alargamento da rede de radares fixos de controlo de velocidade, aumento de alcoolímetros e adoção de legislação sob o uso de substâncias psicotrópicas e estupefacientes na condução.

Os últimos dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) indicam que, entre 01 de janeiro e 15 de dezembro, os acidentes nas estradas portugueses provocaram 458 mortos, menos 21 do que em igual período do ano passado.

No entanto, o número de acidentes está a aumentar, tendo ocorrido 128.401 desastres até 15 de dezembro, mais 1905 do que em igual período de 2018.

Segundo a ANSR, os feridos graves também estão a aumentar, registando-se 2.133, mais 84 do que em 2018.

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