Marcelo distingue Academia de Marinha com Ordem de Sant'Iago da Espada
O Presidente da República distinguiu hoje a Academia de Marinha com o título de membro honorário da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, numa cerimónia comemorativa dos 50 anos deste órgão de natureza cultural.
© Reuters
Numa intervenção no auditório da Academia de Marinha, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa elogiou a forma como este órgão da Marinha, com autonomia científica, "soube, numa palavra, institucionalizar-se", o que apontou como "coisa bem rara numa pátria antiga e sábia, mas avessa a institucionalizações".
"Soube desse modo honrar a nossa Marinha e nessa exata medida honrar Portugal. Que mais se poderia sonhar como fruto de meio século de vida, de meio século de serviço a todos nós?", prosseguiu o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas.
O chefe de Estado acrescentou que "Portugal evoca, louva e agracia com o título de membro honorário da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada" a Academia de Marinha, "assim homenageando a excelência" ao serviço da "vocação nacional" de Portugal: "a convergência entre culturas, civilizações e continentes, sempre através dos oceanos, sempre através do mar".
A Ordem Militar de Sant'Iago da Espada destina-se a "distinguir o mérito literário, científico e artístico".
Na presença do ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, o Presidente da República referiu que há menos de dois anos assumiu "a simbólica presidência de honra desta academia" e destacou a importância da "estratégia portuguesa para o mar" no plano interno e como "componente decisiva" da política externa e de defesa nacional.
O ministro da Defesa também discursou nesta sessão de encerramento do ano académico e das comemorações do 50.º aniversário da Academia de Marinha, elogiando o contributo deste órgão para "promover uma cultura marítima ampla, verdadeiramente nacional" e para "quebrar as barreiras entre a arte e a ciência, entre civis e militares".
João Gomes Cravinho defendeu que este é o momento de repensar "o Atlântico, que tem vindo a ganhar uma nova centralidade geoestratégica" e assinalou que está "em fase de conclusão" a candidatura do Centro Geometoc (Geoespacial, meteorológico e oceanográfico) ao estatuto de centro de excelência da NATO, acrescentando: "Esperamos que durante o ano de 2020 possamos ter esse reconhecimento".
O ministro realçou também a conferência das Nações Unidas sobre os oceanos que se realizará em Lisboa em 2020 e desafiou a Academia de Marinha a "dar o seu contributo no decurso deste grande evento".
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