Ordem dos Advogados anuncia por "lapso" vitória do candidato errado
Na corrida ao Conselho de Deontologia do Porto, afinal, o vencedor foi Orlando Carvalho Leite e não Paula Alexandre Ferreira como foi divulgado pela Ordem dos Advogados na passada sexta-feira. Um erro que marca a primeira eleição por voto electrónico realizada pela associação pública profissional.
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País Ordem dos Advogados
"A lista candidata mais votada foi a lista V, do candidato Orlando Carvalho Leite e não a lista Z, da candidata Paula Alexandra Ferreira", informou a Ordem dos Advogados (OA) numa nota divulgado no site oficial da associação pública profissional.
Em causa está a eleição dos membros para o Conselho de Deontologia do Porto. Os resultados errados foram anunciados pela Comissão Eleitoral da OA, na passada sexta-feira, tendo sido apontada como vencedora Paula Alexandre Ferreira e não Orlando Carvalho Leite.
Contudo, no referido comunicado, a associação pública garante que a contabilização das respectivas votações foi realizada de forma correcta e que o “manifesto lapso” na divulgação do vencedor deveu-se a um “erro na aplicação do método de Hondt”.
Ainda assim, a OA não avança mais pormenores sobre o problema, deixando por esclarecer por que é que o "erro" apenas decorreu na eleição do Conselho de Deontologia do Porto e não nos restantes resultados para os órgãos nacionais e regionais da OA, cuja votação decorreu nos passados dias 27, 28 e 29 de novembro.
Segundo a mesma nota, a OA divulgou que o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Investigação e Desenvolvimento (INESC-ID) está a auditar o processo eleitoral e que será divulgado um “relatório circunstanciado da ocorrência nos próximos dias”.
Inicialmente, Paula Alexandra Ferreira tinha conseguido 15 mandatos, sendo que agora passaram para oito, o que corresponde a 2.440 votos. Já o legítimo vencedor arrecadou, primeiramente, sete mandatos, quando afinal tinha garantiu oito, com 2.988 votos.
É de recordar que esta é a primeira vez que as eleições para os vários órgãos nacionais e regionais da OA são realizadas exclusivamente por voto electrónico. Apesar de não ter sido consensual, esta decisão foi aprovada em assembleia geral, em julho deste ano.
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