A colocação do posto custa cerca de 1,5 milhões de euros, sendo que metade será paga pelo Fundo Ambiental e a outra metade distribuída pela autarquia de Gaia e parceiros da candidatura.
O protocolo que visa avançar com este investimento foi hoje aprovado por unanimidade em reunião camarária, altura em que o presidente da Câmara, Eduardo Vítor Rodrigues, explicou que este será "o primeiro posto de abastecimento de hidrogénio do país", seguindo-se, acrescentou o autarca, a colocação de um segundo em Lisboa.
Quanto a data para abertura, sem precisar datas, Eduardo Vítor Rodrigues disse já em declarações à agência Lusa que o prazo da obra é de nove meses.
"O Município cede o espaço e tem uma participação na verba, mas nada tão significativo como a do fundo Ambiental ou a dos parceiros [empresas do setor e gasolineiras]. E uma das mais-valias é que quando o Município vier a ter, como se prevê no futuro, veículos movidos a hidrogénio pode abastecer lá", referiu o autarca.
Eduardo Vítor Rodrigues recordou, ainda, que o concurso para aquisição de novos veículos para a Sociedade de Transportes Públicos do Porto (STCP) também inclui compra de frota movida a hidrogénio, razão pela qual sintetizou o investimento como "uma aposta de futuro".
Já o protocolo hoje aprovado refere que a Câmara vai ceder em regime de direito de superfície parte de um terreno localizado na rua Almeida Garrett, na freguesia de Oliveira do Douro, confinante com o Parque da Lavandeira.
O acesso ao posto será feito através de uma via dedicada exclusiva e a infraestrutura estará enquadrada na legislação europeia em vigor.