Prioridade no fogo de Carnide foi garantir segurança das pessoas
O vereador da Proteção Civil de Lisboa, Carlos Castro, afirmou hoje que a prioridade das autoridades, durante o fogo que deflagrou na freguesia de Carnide, foi garantir a segurança da população e não "investigar as causas do incêndio".
© Global Imagens
País Lisboa
Um incêndio que deflagrou ao início desta tarde numa quinta, na freguesia de Carnide e que obrigou a que algumas dezenas de pessoas fossem retiradas das suas casas, estava circunscrito pelas 16:15, de acordo com Carlos Castro.
"A nossa preocupação, neste momento, não é investigar se devia ou não estar limpo [terrenos]. A circunstância com que nos deparamos é aquela. Temos um fogo, temos de salvar as pessoas e combater o fogo e foi isso que fizemos", afirmou o autarca lisboeta.
Carlos Castro respondia desta forma aos jornalistas, no local, quando questionado sobre os avisos que a Câmara Municipal de Lisboa fez aos moradores para limparem os seus terrenos.
O vereador da Proteção Civil garantiu que assim que foi recebido o alerta, pelas 14:17, foram "rapidamente" envolvidos todos os meios de socorro, nomeadamente os bombeiros sapadores, os bombeiros voluntários da cidade de Lisboa e elementos da polícia municipal e da PSP.
"Rapidamente começaram a estabelecer um perímetro de segurança, de forma a que os bombeiros pudessem operar com toda a segurança", explicou.
Questionado sobre o número de pessoas que foram retiradas, Carlos Castro não soube precisar o número exato, mas adiantou que apenas uma moradora teve de ser transportada para o hospital de Santa Maria, "por precaução".
Um idoso, em cadeira de rodas, foi também transportado para a Junta de Freguesia de Carnide, assim como alguns animais.
O autarca disse, ainda, que "o vento foi uma dificuldade adicional": "O facto de estar também numa zona seca também contribuiu para que o fogo alastrasse, mas rapidamente, com a chegada de meios ao local, nós tivemos a capacidade de, em pouco mais de uma hora, controlar".
Segundo a página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (PROCIV), pelas 17:50, este incêndio estava em fase de resolução, mobilizando 61 operacionais, apoiados por 18 veículos.
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