Na subida da Baixa lisboeta para o Chiado, entre os turistas curiosos que vão tirando fotografias ao protesto, os manifestantes entoam palavras de ordem como "Bancos de horas, rejeitar sem demoras" e "Este acordo laboral só é bom para o capital".
Na cabeça da manifestação nacional está o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, entre vários dirigentes sindicais nacionais.
O objetivo do protesto é mostrar ao Governo e aos deputados que os trabalhadores "não aceitam as alterações, para pior, das normas gravosas da legislação laboral, e ao mesmo tempo exigir a valorização do trabalho e dos trabalhadores", segundo a CGTP.
As alterações à lei laboral propostas pelo Governo e pelos vários partidos políticos têm vindo a ser votadas desde 11 de junho no grupo de trabalho criado no âmbito da comissão parlamentar da especialidade e a sua votação final global deverá ocorrer no dia 19.
Entre as medidas aprovadas está o alargamento do período experimental de 90 para 180 dias para trabalhadores à procura de primeiro emprego e desempregados de longa duração.
A proposta de lei do Governo que altera o Código do Trabalho resultou de um acordo celebrado na Concertação Social com a UGT e as confederações patronais, em de maio de 2018.