O anúncio dá conta da "abertura do procedimento de classificação do conjunto de três astrolábios provenientes de recolha arqueológica subaquática realizada em S. Julião da Barra", em Oeiras.
Esta recolha foi feita durante a preparação da Expo 98 por equipas de arqueologia subaquática do então IPPAR (Instituto Português do Património Arquitetónico), ao largo de São Julião da Barra, tendo sido provisoriamente designados por S. Julião da Barra I (SJBI), S. Julião da Barra II (SJBII) e S. Julião da Barra III (SJBIII).
Os dois primeiros astrolábios foram encontrados muito danificados pela abrasão sofrida ao longo de vários séculos, mas o terceiro é um exemplar datado de 1605 que se encontra em perfeito estado de conservação.
Em abril deste ano, a diretora-geral do Património Cultural, Paula Araújo da Silva, determinou a abertura do procedimento de classificação do conjunto daqueles três astrolábios, "cuja proteção e valorização representam valor cultural de significado para a Nação".
Estando em vias de classificação, os astrolábios ficam a constar do inventário e beneficiam de proteção legal específica.