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Associação de Diversão garante que equipamentos estão inspecionados

A Associação de Empresas de Diversão (APED) assegurou hoje que todos os equipamentos instalados estão devidamente certificados e inspecionados, rejeitando as acusações do ex-presidente da APED que afirmou que alguns destes equipamentos não tinham segurança.

Associação de Diversão garante que equipamentos estão inspecionados
Notícias ao Minuto

19:14 - 21/06/19 por Lusa

País Empresas

Em declarações à Lusa, o presidente da associação, Francisco Bernardo, esclareceu que a APED teve, de facto, de adquirir um novo equipamento para cumprir o contrato formalizado com a Câmara do Porto, contudo, este equipamento, que já estava em Portugal, está devidamente inspecionado, assim como, reitera a direção, todos os outros equipamentos instalados.

"Dos equipamentos que eu adquiri, só instalei um, está inspecionado e cumpre as normas do nosso país. Instalei-o esta noite, mas porque me vi sem soluções para tentar angariar a verba para cumprir o contrato", afirmou.

Segundo aquele responsável, a APED continua, no entanto, a estar disponível, para que de futuro, estes associados possam voltar a ocupar os seus lugares, sublinhando que a solução encontrada pretendeu "única e exclusivamente" reduzir o défice em torno do valor acordado com a autarquia.

"Este ano, procedi desta forma porque acho que, no caso de faltar a verba, que irá faltar, tenho de tentar arranjar o máximo de soluções para não sobrecarregar mais as pessoas que estão lá instaladas", explicou.

Em declarações à Lusa na segunda-feira, e já depois de ter denunciado o caso na sessão da Assembleia Municipal do Porto daquele dia, o ex-presidente da APED garantiu saber que a atual direção da associação que "nem sequer trabalha no Porto", tinha de domingo para segunda-feira ido comprar "equipamentos para pôr no Porto, que não tem segurança e que vão ser postos para cumprir contrato", disse.

"Neste momento aquilo que eu vim aqui dizer à Assembleia Municipal é que se houver algum acidente, serão responsáveis. Em Matosinhos, infelizmente, já morreram duas pessoas", concluiu.

O presidente da APED rejeita ainda as acusações de coação e chantagem de que a associação foi alvo e pelo qual, refere Luis Paulo Fernandes, terão sido constituídos arguidos pelo Ministério Público, salientando que "está tranquilo" e que a direção nunca agiu por forma a prejudicar "quem quer que fosse".

"Rejeito totalmente essas acusações. (...) É normal, quando formamos uma lista, estarmos organizados, mas não com o intuito de qualquer maldade ou de ameaçar. É impensável essa situação", declarou.

"Em Matosinhos, em que houve também o nosso apoio, (...) o Luís Paulo, com a empresa dele estaria condicionado (...) Havia muitas queixas da população e abaixo-assinados para não instalar naquele local. Fomos nós que nos esforçamos, que reunimos com as pessoas no terreno e arranjamos soluções (...) isso demonstra a nossa boa fé", acrescentou.

Aquele responsável explica ainda que o que esta direção fez, por oposição ao que existia anteriormente, foi procurar "uma redistribuição equilibrada".

"Existem cerca de 80 empresários a participar nos espaços organizados pela APED nas Festas de S. João, no Porto, e não é por acaso que só a Fernandes Pereira e Filhos e mais três empresas é que decidiram não participar com a justificação que teria havido um aumento significativo dos preços e por incrível que parece essas empresas são de uns sócios do Luís Paulo [Fernandes].É muita coincidência", afirmou.

Quanto ao processo de impugnação do ato eleitoral da APED e da providência cautelar interposta pelo ex-presidente, Luís Paulo Fernandes, Francisco Bernardo reiterou que a direção está tranquila, lembrando que os cargos em questão não são remunerados, estando "apenas a cumprir o seu dever".

Na segunda-feira, na sessão da Assembleia Municipal do Porto, o ex-presidente da APED, Luis Paulo Fernandes acusou a Câmara do Porto e a Porto Lazer de serem coniventes com "as represálias" de que é vítima pela atual direção da associação.

"Temos quase a certeza de que foram feitas represálias, vinganças [por parte da atual Direção da APED] e a ausência de respostas da Câmara e da Porto Lazer demonstra conivência", disse em declarações à Lusa, na ocasião.

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