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"PS criou um novo tempo no parlamento e no país"

A secretária-geral adjunta socialista considerou hoje que o PS criou um "novo tempo no parlamento e no país" ao "alterar o velho arco da governação" através de acordos, em "alternativa ao retrocesso social imposto pela direita".

"PS criou um novo tempo no parlamento e no país"
Notícias ao Minuto

17:01 - 31/05/19 por Lusa

País Ana Catarina Mendes

"Os acordos assinados entre o PS e os restantes partidos da esquerda abriram um novo tempo no parlamento e no país ao viabilizarem um Governo que se baseia num programa alternativo da política de austeridade, de empobrecimento e de retrocesso social que a coligação da direita aplicou na anterior legislação", disse Ana Catarina Mendes.

A socialista falava no Porto, numa conferência organizada pelo Jornal de Notícias com o título "Portugal ao espelho", tendo-lhe sido solicitado que apontasse uma medida marcante do PS no país.

O reforço da democracia nos últimos anos, "a forma como nesta legislatura se soube acabar com o velho arco da governação, mudando o paradigma em que a política portuguesa estava instalada desde 1975/76", foi uma das marcas escolhidas por Ana Catarina Mendes, que acrescentou como segunda marca a "devolução de rendimentos e direitos".

"Criamos mais emprego e melhor emprego, temos contas certas e o défice melhor da história democrática. Isto permite-nos reconquistar credibilidade junto das instituições europeias. Temos estado nesta legislatura num contrato de confiança com as pessoas", disse a secretária-geral adjunta socialista.

Ana Catarina Mendes referiu que "a credibilidade não tem preço", mas "exige responsabilidade, uma responsabilidade de quem, ao se propor governar, promete e cumpre" para, de seguida, enumerar as medidas que considera ainda não terem sido concretizadas e nas quais prometeu que o PS se empenhará.

Neste capítulo, a secretária-geral adjunta falou de um melhor combate à corrupção e na melhoria os serviços públicos, entre outros aspetos.

"É preciso garantir futuro às novas gerações e qualidade de vida às gerações presentes. As alterações climáticas são transversais a toda a sociedade", disse Ana Catarina Mendes sobre uma "primeira prioridade" para a próxima legislatura.

Como segunda prioridade, a secretária-geral adjunta do PS apontou a necessidade de "garantir oportunidades na era digital", sublinhando que "a economia como a política só faz sentido se estiver ao serviço das pessoas e for um elemento de inclusão e não de exclusão".

O terceiro desafio abordado pela socialista foi "saber encarar o problema demográfico que Portugal tem", defendendo a promoção de medidas de natalidade e um Portugal "de portas abertas a cidadãos estrangeiros que procuram novas oportunidades de vida".

A redução das desigualdades territoriais, de género e sociais foi o último desafio referido por Ana Catarina Mendes.

"Um país não pode ser pensado para responder apenas ao imediato, um país tem de ser pensado a uma geração com a consciência de que o que construímos hoje permite ambicionar um país melhor para todos no futuro", disse, acrescentando que isto só é possível se for feita uma "defesa intransigente" da democracia "todos os dias".

"A democracia está em permanente reinvenção. Os partidos têm de saber também reinventar-se, cumprindo o seu estatuto indispensável a qualquer democracia. Não há democracia sem partidos fortes e essa democracia tem de ser vivida plenamente também dentro dos próprios partidos que não podem fechar-se sobre si próprios. Só assim venceremos os medos que os populismos criam nas sociedade", concluiu.

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