PSD reivindica "pontapé de saída" do novo mecanismo de proteção civil
O cabeça de lista do PSD, Paulo Rangel, reivindicou hoje para o seu partido "o pontapé de saída" na criação do mecanismo europeu de proteção civil, que terá meios aéreos para catástrofes naturais disponíveis a partir de junho.
© Global Imagens
País Rangel
A visita ao Centro de Meios Aéreos de Santa Comba Dão na primeira ação de campanha do dia serviu para Rangel também denunciar que, neste local, estão "selados e depositados três dos helicópteros" de combate a incêndios que estão parados.
"Deviam estar já ao serviço da proteção civil, mas, por falhas burocráticas e negligência, o Governo não foi capaz de chegar à abertura da época de incêndios com todos os meios disponíveis", apontou.
Quanto ao novo mecanismo europeu de proteção civil -- rescEU -, que foi oficializado na terça-feira, o eurodeputado defendeu que irá permitir "maior rapidez" na disponibilização de meios e até "poupanças económicas".
"Primeiro, não ficamos dependentes das respostas nacionais de outros países que, por vezes, não podem ceder meios porque também estão com problemas. Temos também poupanças, porque a partilha de recursos é uma forma de ter economias de escala", detalhou.
Até ao momento, a frota da rescEU conta com sete aviões e seis helicópteros de combate a incêndios para o período inicial de transição. A Comissão espera vir a acrescentar meios adicionais nas próximas semanas.
"Obviamente, a ideia não é exclusivamente nossa, mas, se não fosse o nosso pontapé de saída, não estaríamos onde estamos hoje, chegar a junho de 2019 e ter já um conjunto de meios europeus à disposição dos Estados nacionais para combater catástrofes", defendeu, apontando que a ideia nasce de uma intervenção sua no debate do Estado da União, em setembro de 2017, na sequência dos incêndios de Pedrógão Grande.
No manifesto europeu do PSD, defendeu-se que este mecanismo deve evoluir, a médio prazo, para uma verdadeira força europeia de proteção civil, com o candidato a propor que, se esse momento chegar, Portugal deva acolher um centro de meios aéreos europeus.
"Um centro de meios aéreos ligados à prevenção de incêndios com sede em Portugal, para que os meios estivessem mais perto de nós e pela experiência que o país tem no combate a incêndios", propôs.
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