Administração do hospital de Gaia mantém-se após renúncia do presidente
O conselho de administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNGE) adiantou hoje que, apesar da renúncia ao cargo do presidente a 1 de abril, tem "quórum deliberativo" para o exercício das suas funções.
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País CHVNGE
"Após a renúncia do Doutor António Dias Alves [ex-presidente], com efeitos a 01 de abril, o conselho de administração, órgão máximo de gestão do centro hospitalar, mantém-se em funções", refere a unidade de saúde, em comunicado.
Sublinhando que o conselho de administração tem "quórum deliberativo" para o exercício das funções, que terminam a 31 de dezembro de 2019, o centro hospitalar recorda que este é composto por presidente, diretor clínico, enfermeira diretora e dois vogais executivos.
"Como qualquer instituição do Serviço Nacional de Saúde, a gestão não está concentrada numa pessoa, mas sim num órgão de gestão como decorre dos estatutos dos Centros Hospitalares EPE, estando neste enquadramento previsto no respetivo regulamento interno e delegação de competências todas as situações de ausência de qualquer um dos membros do conselho de administração", vinca.
O conselho de administração frisa que a gestão do centro hospitalar decorre dentro da normalidade, afastando qualquer "cenário caótico".
Além disso, assume estar "totalmente empenhado" em assegurar toda a atividade assistencial e em dar continuidade ao Plano de Reabilitação Integrado do CHVNGE, nomeadamente ao novo serviço de urgência, integração dos serviços da unidade 2 na unidade central, requalificação dos serviços de internamento e reorganização do ambulatório programado.
O presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, António Dias Alves, renunciou ao cargo, cessando funções a 01 de abril, anunciou numa carta aos funcionários e a que a Lusa teve acesso na altura.
"Para execução cabal da estratégia, bem como do contrato programa e de gestão [do centro hospitalar] é necessário um Conselho de Administração com a qualificação e coesão requeridas pela dimensão e complexidade do hospital, disso dei conta repetidamente à tutela, tendo colocado o lugar à disposição em 13 de novembro", referia.
Volvidos três meses e dado a situação manter-se, não estando reunidas as condições necessárias, Dias Alves assumiu, na missiva, que enquanto presidente do Conselho de Administração não lhe restava outra alternativa senão renunciar ao cargo.
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