Trabalhadores de hiper e supermercados marcam greve para o 1.º de Maio
Protestos incluem funcionários do Pingo Doce, Auchan, Dia/Minipreço e Sonae.
© Global Imagens
Economia Dia do Trabalhador
O sindicato dos trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP) emitiu um pré-aviso de greve para dia 1 de maio, Dia do Trabalhador, que abrange trabalhadores do Pingo Doce/Jerónimo Martins, da Auchan, da Sonae e do Dia/Minipreço.
De acordo com a publicação partilhada, esta terça-feira, na página de Facebook do CESP, estes funcionários reivindicam, essencialmente, a revisão do Contrato Coletivo de Trabalho e o encerramento do comércio no 1.º de Maio e em todos os domingos e feriados.
O dia será marcado por diversas ações de luta um pouco por todo o país, entre os quais piquetes à porta das lojas para transmitir aos clientes os problemas ali existentes, nomeadamente, os baixos salários, os horários desregulados e a precariedade laboral, tal como aconteceu nos últimos anos.
No mesmo comunicado, o CESP assume que "denuncia os comportamentos que as empresas de distribuição já estão a ter, uma vez mais, de pressão e tentativa de intimidação dos trabalhadores". Além disso, o sindicato alerta para o facto de as empresas estarem a "organizar 'lanches, almoços e festas' dentro dos supermercados para "comemorar" o Dia do Trabalhador ao invés de encerrarem no 1º de Maio, respeitando o direito dos trabalhadores".
O CESP recorda ainda e saúda a recente intervenção do Bispo do Porto, D. Manuel Linda, que na homília pascal defendeu o encerramento do comércio ao domingo, uma reivindicação antiga do sindicato e dos trabalhadores do setor.
O organismo sindical realça ainda que os trabalhadores do comércio, escritórios e serviços têm direito a melhorar as suas condições de vida e de trabalho, aumentar os salários em torno dos 600 euros, ter possibilidade de articular a vida profissional com a vida pessoal e familiar, ter trabalho seguro e com direitos.
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