Tribunal leva a julgamento grupo acusado de tráfico de droga
O tribunal de Loures decidiu hoje, em sede de instrução, levar a julgamento 13 pessoas suspeitas de pertencer a um grupo que se dedicava à venda de droga nos distritos de Lisboa e Setúbal.
© Global Imagens
País Lisboa
A rede de tráfico, composta pelos 13 arguidos do processo, dez homens e três mulheres, atuou entre, pelo menos, 2017 e junho de 2018, e foi desmantelada pela GNR em julho do ano passado, segundo refere a acusação do Ministério Público, a que a agência Lusa teve acesso.
Segundo a acusação, o líder deste grupo, um cidadão, de 41 anos, de nacionalidade marroquina, encontrava-se detido no Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz, em Grândola, no distrito de Setúbal, em prisão preventiva, à ordem de outro processo.
A acusação refere que foi a partir daquele estabelecimento prisional que o homem decidiu "organizar meios para proceder à aquisição de canábis a partir de Espanha e do Algarve, em grandes quantidades, para posterior distribuição a terceiros, a troco de dinheiro", refere a acusação.
Para tal, contou com a colaboração da namorada, de 39 anos, e de dois amigos, de 29 e 32 anos, seus "braços direitos", também arguidos neste processo.
Os 13 arguidos, todos entre os 20 e os 42 anos, estão acusados de um crime de tráfico de estupefacientes.
Sobre o cabecilha da rede, a namorada e os 'braços direitos' recai um crime de associação criminosa e o líder, por ser estrangeiro, arrisca pena de expulsão do país.
Dos 13, três, um dos quais o líder, podem também vir a ser condenados por reincidência nesses crimes.
Oito deles aguardam julgamento em prisão preventiva, dois em prisão domiciliária e três em liberdade, sujeitos a Termo de Identidade e Residência.
Esta tarde, o tribunal de Loures decidiu, em sede de instrução manter todos os pressupostos presentes na acusação do MP e levar a julgamento este grupo de 13 pessoas, segundo disse à Lusa Sandra Francisco, uma das duas advogadas intervenientes neste processo.
A Lusa contactou também a outra defensora, Sandra Reis, que representa quatro arguidos e foi responsável pela abertura de instrução do processo, mas esta remeteu qualquer comentário para mais tarde, nomeadamente sobre a decisão ou não de recorrer desta decisão.
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