Ilha da Culatra quer tornar-se auto-sustentável
É uma das seis ilhas piloto escolhidas pela Comissão Europeia para um projeto de transição para energias limpas.
© Global Imagens
País Algarve
A ilha da Culatra, no Algarve prepara-se para ser auto-sustentável até 2030 e foi, por isso, escolhida pela Comissão Europeia para integrar um projeto de transição para energias limpas que conta com mais cinco ilhas piloto.
O protocolo do projeto, que inclui energias renováveis e tratamento de águas e resíduos, foi assinado no final de março, entre o Secretariado Europeu para as Energias Limpas na Ilha, a Universidade do Algarve, a Câmara de Faro, a Associação de Moradores da Culatra e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve.
A parceria foi agora materializada e a Culatra começou a dar os primeiros passos rumo à transição energética. Até ao próximo mês de setembro, a agenda terá de estar pronta.
À RTP, o investigador da Universidade do Algarve, Jânio Monteiro, contou que o objetivo é aproveitar, tanto quanto possível, o vento e o sol nas casas e nos barcos da ilha.
“Temos de alterar alguns padrões de consumo para que se possa recorrer a essas fontes renováveis e isso passa sobretudo pela questão das embarcações solares e das embarcações que se movem a eletricidade. Isso é um trabalho que já está a ser feito e que se pretende que esteja concluído nos próximos anos”, revelou.
Além das energias limpas, a ideia do ‘Culatra 2030’ é reduzir os resíduos e tratá-los na própria ilha, assim como aproveitar a água do mar para consumos domésticos.
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