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Visita a Moçambique? "Não posso aparecer inopinadamente"

Marcelo Rebelo de Sousa diz que visita podia criar "um problema" ao Presidente moçambicano.

Visita a Moçambique? "Não posso aparecer inopinadamente"

Na sequência da sua participação, esta manhã, na conferência "O Sistema de Saúde para o Cidadão", na Reitoria da Universidade do Porto, Marcelo Rebelo de Sousa comentou a atualidade de Moçambique, país afetado por um ciclone qe provocou, pelo menos, 417 mortos.

O chefe de Estado começou por ressalvar o facto de "as ligações via internet [estarem] a normalizar-se, nomeadamente, no que toca a contactos entre Portugal e comunidades portuguesas", o que tem permitido fazer um melhor recenseamento das organizações portuguesas no terreno.

Marcelo revelou ainda que, em breve, um outro representante do Governo, da área da Administração Interna, se deslocará para o país, onde "o secretário de Estado das Comunidades continua os seus contactos, agora com mais meios, para ver se há nacionais que queiram ser repatriados".

"A grande maioria aparentemente quer ficar, o que é natural, é razoável. Têm a sua vida lá e, portanto, há medida que o tempo avança e avançam os apoios e chegam as ajudas e essas ajudas se concentram e vão chegando ao terreno, aquela que foi a perturbação inicial e natural num país sobre o qual se abate a tragédia, vai sendo progressivamente ultrapassado", declarou Marcelo Rebelo de Sousa.

Questionado sobre uma possível ida ao país afetado pela tragédia, Marcelo esclareceu que essa é uma viagem que não deverá fazer.

"O chefe de Estado não pode, seria além do mais demagógico, aparecer num território estrangeiro e inopinadamente criar um problema ao Presidente moçambicano", explicou, acrescentando "que tudo tem o seu momento".

Marcelo fez saber ainda que o consulado da Beira está a funcionar devidamente no apoio as portugueses que o número de países a ajudar está a aumentar.

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