Localizados 14 dos 30 portugueses desaparecidos em Moçambique
Já terão sido localizados 14 dos 30 portugueses que estavam por contactar em Moçambique, na sequência do ciclone Idai.
© Reuters
País Idai
A informação foi avançada pela TVI 24, estando o Notícias ao Minuto a tentar confirmá-la junto da Secretaria de Estado das Comunidades, mas até ao momento sem êxito. De acordo com a mesma fonte autorizada da estação de Queluz, mas que preferiu manter o anonimato, um dos portugueses está dado como morto, embora o corpo ainda não tenha sido encontrado.
Na quarta-feira, recorde-se, o Governo português informou, através do secretário de Estado José Luís Carneiro que havia 30 portugueses por localizar em Moçambique, um dos países devastados à passagem do ciclone Idai.
De acordo com ó último balanço, feito esta sexta-feria, só neste país morreram mais de 280 pessoas.
Em declarações aos jornalistas, esta quinta-feira, António Costa disse desejar que os portugueses por localizar estivessem apenas incontactáveis.
Uma equipa de 18 elementos partiu a noite passada do aeródromo de trânsito de Figo Maduro, em Lisboa, para Moçambique. A equipa é composta, além de binómios de busca e socorro da GNR, por elementos de Comando da ANPC, da Força Especial de Bombeiros, da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), do Instituto Nacional de Emergência Médica.
Este é o segundo C-130 a sair em missão para Moçambique e esta sexta-feira deverá partir um terceiro.
Entretanto, esta quinta-feira começaram a surgir críticas ao consulado português: portugueses na cidade da Beira mostram "desilusão completa", queixando-se de falta de apoio.
"Em nenhum momento [o Consulado Português da Beira] esteve à altura de qualquer das nossas necessidades mínimas e imediatas e, por isso, a nossa desilusão é completa", referiu Joaquim Vaz, empresário, numa reunião com o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro.
Aquele membro do Governo português chegou na quarta-feira à noite à cidade da Beira, onde se encontra, para avaliar o impacto do ciclone Idai, e na quinta reuniu-se com a comunidade que apresentou muitas queixas.
"Não estamos nada orgulhosos do nosso serviço consular. Durante estes oito dias, não tivemos informações, que o senhor teve que vir dar-nos, de Portugal", acrescentou o empresário Joaquim Vaz.
"Estamos completamente desiludidos e por nossa conta", referiu.
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