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Síria e Kejsi, as cadelas que partiram em missão para Moçambique

Segundo C-130 da Força Aérea partiu na noite desta quinta-feira com rumo à cidade da Beira. Número de vítimas mortais continua a subir a cada dia: são já mais de 280 só em Moçambique.

Síria e Kejsi, as cadelas que partiram em missão para Moçambique
Notícias ao Minuto

09:50 - 22/03/19 por Melissa Lopes

País Ajuda

Síria e Kejsi, duas cadelas de busca e socorro, partiram esta quinta-feira com destino a Moçambique para ajudar quem mais precisa.

Juntamente com os animais, foram quatro militares da GNR (dois do Grupo de Intervenção Cinotécnico e dois do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro).

Estes integram a equipa de 18 elementos que partiu a noite passada do aeródromo de trânsito de Figo Maduro, em Lisboa, para Moçambique. 

A equipa é composta, além de binómios de busca e socorro da GNR, por elementos de Comando da ANPC, da Força Especial de Bombeiros, da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da EDP.

A bordo de um avião C-130 da Força Aérea Portuguesa (o segundo a partir em missão) seguiu também equipamento destinado a apoiar as populações afetadas pelo ciclone - 'kits' alimentares, 'kits' de higiene e esteiras - e material de apoio logístico à missão da ANPC, à missão consular do Ministério dos Negócios Estrangeiros e à missão do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses.

Fonte do Estado-Maior-General das Forças Armadas adiantou à agência Lusa que entre o equipamento que seguiu para Moçambique estão igualmente tendas, geradores e material de purificação de água.

A ANPC anunciou também que está a ser preparada uma segunda equipa multidisciplinar alargada, com elementos da Força Especial de Bombeiros, da GNR e bombeiros de corporações do distrito de Santarém, além de diverso material de apoio a emergências, que tem partida para Moçambique prevista para esta  sexta-feira.

A ajuda humanitária que Portugal está a enviar para Moçambique decorre do pedido de assistência internacional formulado pelas autoridades moçambicanas através do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia.

O ciclone Idai, com fortes chuvas e ventos até 170 quilómetros por hora, atingiu a Beira (centro de Moçambique) na noite de 14 de março, deixando os cerca de 500 mil residentes na quarta maior cidade do país sem energia e linhas de comunicação.

O último balanço oficial refere que mais de 280 pessoas morreram em Moçambique. 

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