Os principais desafios ambientais que Portugal vai enfrentar em 2019
A Zero - Associação Sistema Terrestre Sustentável está preocupada com a proteção do meio ambiente, dos solos, da água e do mar.
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País Zero
Para a Zero, 2019 vai ser um ano de desafios em termos ambientais para Portugal. A Associação Sistema Terrestre Sustentável garante que há muitas fragilidades que continuam a persistir na proteção do ambiente e da qualidade de vida das populações e que o Executivo vai ter de ter em atenção vários problemas que estão longe de estarem resolvidos ao cair de mais um ano.
Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, a associação ambiental esclarece que o Parlamento português tem de adotar uma Lei do Clima, “que permita inscrever os principais objetivos do Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 na agenda política, garantindo estabilidade e consistência nas políticas a serem implementadas no futuro próximo, independentemente do quadro governativo e das conjunturas do calendário eleitoral”.
Essencial é também, para a Zero, que o Governo promova e incentive “uma verdadeira Economia Circular”, com alterações substanciais na política de resíduos, “ alinhando as metas nacionais com as metas europeias”, para reduzir o envio de resíduos para aterros e incinerações e, por outro lado, aumentar o fluxo de reciclagem.
Já quanto aos solos, a associação valoriza a adoção do Plano de Gestão Integrada de Fogos Rurais, mas defende que este deverá permitir novas "políticas de valorização dos ecossistemas e do mundo rural" e deverá envolver todos os agentes numa “verdadeira integração de políticas”.
Envolvimento este que deverá estender-se também à água. Para a Zero, o Executivo tem de aplicar “de forma eficaz” o Plano para o Uso Eficiente da Água, promover a reutilização segura de águas residuais tratadas, o aproveitamento das águas cinzentas e pluviais e ainda investir na sensibilização de cidadãos e empresas sobre a importância de travar o desperdício.
Antes de terminar a lista dos principais desafios para 2019 na área ambiental, a Zero fala da importância da defesa do mar. Para a associação é essencial garantir, numa altura em que muito se fala do potencial da Economia Azul, que a exploração dos muitos e variados recursos marinhos não coloca em causa a sua viabilidade futura e “não será fonte de problemas graves no futuro”.
A Zero recorda ainda que está em consulta pública o Plano de Situação do Ordenamento do Espaço Marítimo e que este documento deverá garantir, “acima de tudo”, a proteção dos ecossistemas e das populações costeiras.
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