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"Até o diálogo que às vezes não é possível em Portugal existiu aqui"

O Presidente da República visitou a associação Raríssimas na tarde desta segunda-feira, véspera de Natal e falou sobre os apoios prestados às instituições sociais.

"Até o diálogo que às vezes não é possível em Portugal existiu aqui"
Notícias ao Minuto

18:18 - 24/12/18 por Notícias Ao Minuto

País Marcelo

Marcelo Rebelo de Sousa esteve na Moita, esta segunda-feira, véspera de Natal a visitar a associação de doenças mentais e raras Raríssimas, onde teve oportunidade de elogiar o papel das instituições sociais na vida dos portugueses.

Questionado pelos jornalistas sobre se a polémica em que a Associação esteve envolvida no último ano afetou o apoio social que é dado às instituições garantiu que tal não sucedeu pois "no que se trata da Raríssimas, e podia dizê-lo de outras Instituições, houve uma preocupação da senhora Secretária de Estado de estar sempre em cima dos problemas e na medida das possibilidades não deixar de apoiar, sempre".

Deu ainda conta de que no último ano "houve de facto um maior envolvimento de entidades, como foi o caso da Fundação Aga Khan, que tem um grande apoio em Portugal a obras sociais, mas nunca tinha trabalhado numa instituição tão específica como esta", uma sensibilização "que era diferente", que segundo o chefe de Estado "foi mérito da Segurança Social, da senhora Secretária de Estado e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa". "Até o diálogo que às vezes não é possível em Portugal aqui existiu", sublinhou.

Recorde-se que há um ano a Raríssimas foi abalada pela polémica em torno de irregularidades financeiras que envolvia a então presidente, Paulo Brito e Costa.

Sobre a questão que marcou o dia sobre a falta de anestesistas na Maternidade Alfredo da Costa relembrou que não gosta de comentar casos específicos, mas garante estar a acompanhar a situação. "Amanhã a senhora ministra da Saúde muito simpaticamente disponibilizou-se a acompanhar-me na visita ao Hospital de São João e portanto iremos falar", disse.

Depois do final de tarde na Moita, Marcelo desloca-se à ginjinha de natal no Barreiro. "Manda a tradição que cada um traga a sua de casa, o que é um perigo porque eu vim a conduzir, portanto tenho de ter algum cuidado. Cada um quer que eu experimente a sua gingjinha que acha que é melhor que a do vizinho, até chegar à ginjinha consagrada", revelou, aproveitando para fazer um apelo aos condutores que se deslocam durante este fim de semana longo. "Se beberem não conduzam, que peçam a alguém, algum familiar que conduza, que beba um bocadinho menos, que tenham precauções acrescidas. Às vezes querer chegar depressa demais faz perder a vida num minuto ou ter um acidente dispensável", pediu.

No dia de Natal, dia 25, esta terça-feira, refere que vai ter "um almoço de Natal com imigrantes chegados a Portugal nos últimos anos, essencialmente luso-venezuelanos", naquilo que considera ser "uma forma de dar um abraço a todos - que foram milhares - os que nos últimos anos vieram da Venezuela para Portugal". Segue-se um hospital em Estarreja e depois o de São João, no Porto. "Aí não tenho horário definido, com crianças por um lado e porque me deverão querer mostrar muitos projetos e planos".

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