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Nomeação como capelão-chefe da Igreja Católica é "ato de confiança"

O bispo das Forças Armadas e de Segurança, Rui Valério, considerou hoje que a sua nomeação como capelão-chefe da Igreja Católica é um "ato de confiança", mas "imerecido, o que revela uma admirável generosidade".

Nomeação como capelão-chefe da Igreja Católica é "ato de confiança"
Notícias ao Minuto

20:27 - 03/12/18 por Lusa

País Bispo

"Pressinto esta nomeação como um ato de confiança, realmente, imerecido, o qual revela uma admirável generosidade. De facto, estou ciente de que a única prova por mim dada em abono desta incomensurável confiança foi o tempo de capelão militar e de alguns anos enquanto pároco", disse o bispo Rui Valério.

A cerimónia de tomada de posse do bispo Rui Valério como capelão-chefe da Igreja Católica decorreu em Lisboa e contou com a presença dos ministros da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

Durante a sua intervenção, o bispo Rui Valério referiu ainda entender a sua nomeação como "um apelo ao desempenho diligente de novas tarefas", ao qual pretende responder com "sentido de responsabilidade, lealdade cooperante e espírito de honra".

Por sua vez, o ministro da Defesa Nacional sublinhou que a função "representa um compromisso de significativa responsabilidade" e de "assistência religiosa" a quem a requeira.

"Nunca é por demais recordar a especificidade das Forças Armadas, uma instituição que, por inerência, manifesta disponibilidade de colocar vidas em risco para cumprir a sua missão de serviço ao país", acrescentou.

Para o ministro da Defesa Nacional, o exercício da função pressupõe "não só a orientação e adequada preparação de quem a presta", mas também o reconhecimento "de todos os militares e dos que, por vínculo da lei civil, se encontram ao serviço das Forças Armadas e de Segurança".

O governante agradeceu, também, ao anterior capelão-chefe, Manuel Linda, que cessou funções para assumir o cargo de bispo do Porto.

"A ele o meu e o nosso muito obrigado. Eu sei bem que os laços que ligam D. Manuel Linda às nossas Forças Armadas perdurarão muito além da sua cessação de funções", sublinhou.

Já o ministro da Administração Interna disse ser uma "honra participar na designação", destacando que a relação entre o Estado e a Igreja tem sido exemplar.

Eduardo Cabrita frisou ainda que o Estado está "consciente [do papel da Igreja] num quadro de um país que respeita todas as religiões e credos, mesmo aqueles que, por opção, entendem não seguir qualquer religião".

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