Atropelamentos foram a principal causa de morte nas estradas este ano
De acordo com os dados da PSP, nos primeiros nove meses do corrente ano, morreram 60 pessoas vítimas de sinistralidade rodoviária. A maioria resultou de atropelamentos.
© Global Imagens
País 'Pela vida, trave'
A Polícia de Segurança Pública (PSP) fez um balanço da evolução da sinistralidade rodoviária e no país, concluindo que, nos primeiros nove meses do ano, se registaram 11.258 acidentes, menos 42 relativamente ao mesmo período do ano anterior.
A nível de vítimas mortais, nos primeiros nove meses de 2018 morreram 60 pessoas, menos seis que em 2017, mais 29 feridos graves e 13.214 feridos leves, mais 47 que em período homólogo de 2017.
Os dados da PSP permitem concluir que o número de vítimas mortais, a par com o número de acidentes com vítimas, foram os indicadores associados à sinistralidade rodoviária que registaram uma diminuição face ao período homólogo de 2017.
Do total das 60 vítimas mortais registadas nos primeiros nove meses de 2018, é possível aferir que a maioria resultou da ocorrência de atropelamentos (com 37%), seguido dos despistes (com 35%) e das colisões (com 31%), dá conta a PSP, concluindo que os atropelamentos constituem a principal causa de vítimas mortais em 2018 (até setembro), verificando um aumento de (+2) vítimas mortais face a 2017.
Os automóveis ligeiros e os automóveis pesados são as categorias de veículos com maior predominância para a ocorrência de atropelamentos, registados em 2018.
Para a autoridade, a diminuição da ocorrência de vítimas mortais é “um resultado muito positivo” e que “deve ser realçado”. Contudo, destaca a PSP em comunicado, “importa dar continuidade ao trabalho desenvolvido por forma a sustentar a tendência de diminuição e, se possível, estender aos demais indicadores de sinistralidade rodoviária”.
Os dados sobre a evolução da sinistralidade foram compilados e divulgados pela PSP no âmbito da operação 'Pela vida, trave', lançada a 5 de novembro e que se estendeu até esta segunda-feira, na qual esta força de segurança sensibilizou os automobislistas para a prevenção dos atropelamentos, respeito pelos limites de velocidade e da cedência de passagem nas passadeiras de peões.
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