A "preocupante" situação da Anestesiologia na urgência do Amadora/Sintra
Sindicato dos Médicos da Zona Sul denuncia que em vez de 24 médicos desta especialidade a fazer urgência em escalas de 24 horas, só existem 13, havendo mais quatro a fazer períodos de 12h00 diurnas.
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País Sindicatos
A situação da Anestesia na urgência do Hospital Amadora/Sintra é preocupante”. Quem o defende é o Sindicato dos Médicos da Zona Sul que, em comunicado enviado às redações, explica ainda que não se têm “vislumbrado quaisquer medidas concretas da administração e em particular do seu diretor clínico para solucionar este grave problema”.
Em causa está o facto de, como alega o Sindicato, “em vez de 24 médicos desta especialidade a fazer urgência em escalas de 24 horas, só existem 13, havendo mais quatro a fazer períodos de 12h diurnas”. Ainda este mês, acrescenta, “mais três médicos desta especialidade deixaram esta unidade hospitalar, tornando mais deficitários os seus efetivos”.
Ora, o Sindicato explica que as equipas de anestesia na urgência foram reorganizadas, ficando com apenas dois especialistas, quando “o Colégio da Especialidade de Anestesiologia da Ordem dos Médicos recomenda que o número adequado de médicos desta especialidade nas escalas de urgência é de quatro”.
Saliente-se ainda que o regulamento de funcionamento da equipa de urgência da Anestesiologia estabelecido por esta unidade hospitalar “estabelece a existência de quatro elementos no período diurno e de três no período noturno, o que desrespeita as disposições técnicas de segurança do trabalho médico recomendadas pela Ordem dos Médicos, tendo sido contestado em tempo devido pelo serviço de Anestesiologia”.
Para o Sindicato, esta situação “reveste-se de uma extrema gravidade, comportando riscos elevados para estes médicos especialistas e, sobretudo, para os doentes”. Alerta também o comunicado para o facto de “vários médicos anestesistas estarem a equacionar deixar de trabalhar nesta unidade hospitalar”.
O Notícias ao Minuto contactou fonte oficial do Hospital Amadora/Sintra que defende que a unidade hospitalar "não tem condições para contratação".
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